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Pressão por pontos faz Bauza mudar a Argentina para enfrentar o Brasil

O treinador não é poupado das críticas na imprensa argentina e se vê pressionado. Não a ponto de deixar o cargo em caso de derrota para o Brasil, nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Mineirão.


Uma vitória, dois empates e uma derrota. O retrospecto do técnico Edgardo Bauza no comando da seleção argentina não é dos piores. Mas o fato de ter deixado o posto de líder das Eliminatórias da Copa do Mundo 2018 e caído para a sexta colocação, fora da zona de classificação, deixou o clima nos bastidores da “albiceleste” carregado.

O treinador não é poupado das críticas na imprensa argentina e se vê pressionado. Não a ponto de deixar o cargo em caso de derrota para o Brasil, nesta quinta-feira, às 21h45 (de Brasília), no Mineirão. Mas o pensamento da comissão técnica e de Patón Bauza é alcançar, no mínino, quatro pontos nos próximos seis disputados contra a seleção brasileira e a Colômbia, no próximo dia 15, em San Juan, Argentina.

A pressão sobre o treinador por conta dos resultados só não é maior pelo fato de os quatro jogos sob o comando de Bauza terem tido apenas uma presença de Lionel Messi. Lesionado, o camisa dez do Barcelona desfalcou a Argentina diante da Venezuela, Peru e Paraguai e o time argentino sentiu bastante a ausência de um dos melhores do mundo, já que não conseguiu vencer.

Outro fato que ameniza a situação do treinador é o pouco tempo de trabalho até aqui. Além dos quatro jogos, Bauza tem apenas três meses como técnico da seleção argentina e pouco menos de um mês de trabalho efetivo com os jogadores no campo e vestiários.

Para conseguir o primeiro objetivo, que é de conquistar pelo menos o empate no Mineirão, Edgardo Bauza deve mudar o jeito de jogar da Argentina. Desde que chegou à seleção, Patón utilizou o esquema 4-2-3-1. Mas para o duelo contra o Brasil, a tendência é que Bauza utilize um time mais marcador, no 4-4-2.


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