Esportes

Primeiro técnico lembra início de Alison

Volei de Praia


O cara do momento era Loyola. Melhor jogador e badalado nas areias do mundo todo. Enquanto o Rei da Praia treinava, um gigante de 17 anos catava as bolas nas areias de Camburi, em Vitória, no Espírito Santo. Alison já chamava a atenção pela altura e força, e foi completando a atividade dos profissionais e ajudando no que pudesse que ganhou Leandro Andreão, o “Brachola”. Há 27 anos militando na modalidade, o técnico certo dia recebeu a visita do “Mamute”, um menino que vinha das quadras e tinha o interesse de migrar para as areias. Tendo o expoente da geração como espelho, não demorou muito para Alison encher os olhos de Brachola, que vive uma exceção no mundo olímpico. Lapidou o talento do capixaba e terá no Rio 2016 a oportunidade de completar um ciclo, o da descoberta ao ápice da carreira, as Olimpíadas.

– Nos primeiros treinos, naqueles primeiros momentos, já deu para perceber que o Alison era um atleta diferente. Além de forte e alto, que é importante para o vôlei de praia, ele tinha facilidade de pegar a parte técnica. Era o diferencial dele. Inteligente, com técnica, alto e forte. Um atleta quase completo. Era difícil de competir com ele. Ele era um jogador de meio na quadra. Tinha 17, quase 18 anos, não era tão novo. Mas no vôlei de praia é normal, a maturidade é diferente, temos atletas de até 40 anos jogando. Procuramos adaptar ele para os fundamentos da praia. A bater bola alta. Não era passador. Foi se adaptando bem, pegando os fundamentos e rapidamente teve resultados – lembra Brachola, de 47 anos.


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