É inevitável. Em semana de Re-Pa nenhum outro assunto ganha tanto cartaz no futebol paraense. Mas se torcida, imprensa e mesmo dirigentes já voltam os olhos para o duelo entre Remo e Paysandu neste fim de semana, dentro de campo o discurso é que o clássico só começa após a partida de hoje, diante do Gavião Kyikatejê.
“Vamos enfrentar uma série de jogos difíceis, e o teste de fogo é já neste primeiro jogo contra o Kyikatejê. Não deve ser um jogo fácil e vamos nos concentrar totalmente primeiro nesta partida, porque a nossa classificação depende de uma vitória neste jogo”, avaliou o atacante Val Barreto, no treino dessa terça-feira.
Empatado na liderança da Chave A1 com o São Francisco, o Remo ainda pode ser alcançado nesta rodada pelo Parauapebas, que tem um ponto e enfrentou o virtualmente rebaixado Castanhal nessa quarta.
Por outro lado, há uma outra situação de classificação envolvendo este jogo em que o Remo precisa ficar atento. Embora seja o vice líder do Grupo A1, na classificação geral o Leão Azul é apenas o oitavo colocado, à frente apenas dos dois times que no momento seriam rebaixados – Gavião Kyikatejê e Castanhal.
A distância entre Remo e Gavião na classificação geral é de apenas três pontos. Caso vença, o Time dos Índios poderia passar do Remo na classificação geral e, assim, o time azulino teria um duplo peso no clássico: se classificar e também escapar da zona da degola.
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