A novela da negociação entre Santos e Robinho, que começou em novembro de 2015, chegou ao fim. Desta vez, porém, sem um fim feliz para a maioria dos santistas. Depois de dar prioridade ao Peixe, ele cansou de esperar e começará a estudar ofertas para definir onde vai jogar.
As negociações se arrastavam desde novembro, quando o jogador ainda estava no Guangzhou Evergrande, da China. O Peixe, no início deste ano, fez um esboço de proposta ao Rei das Pedaladas: R$ 200 mil pagos pelo clube por mês, mais R$ 400 mil por um patrocinador que poderia utilizar a imagem dele.
As condições impostas pela empresa que arcaria com a maior parte dos salários, porém, não agradaram a Robinho. Ela queria uma autorização para negociar livremente contratos de patrocínio para o ídolo do Santos, sem necessidade de aprovação por parte do atacante. O Peixe também sugeriu licenciar a imagem do atacante para criar uma linha de material esportivo para ele, produzida pela Kappa. Não houve acordo, já que os valores não chegariam aos R$ 600 mil.
O que também prejudicou o andamento das negociações entre o Alvinegro e Robinho foi a internação do presidente Modesto Roma Júnior, no fim de janeiro, para realizar exames. Desde então, o clube não conseguiu avançar.
Tentando adiar ainda mais o desfecho da novela para ter tempo de conseguir um parceiro, o Santos pediu uma nova reunião com a advogada de Robinho, Marisa Alija. Não foi atendido. O entendimento do jogador e de sua advogada é que o clube teve tempo suficiente para conseguir alguma alternativa.
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