São Silvestre reúne mais de 37 mil participantes, número recorde na história da corrida
A programação começa às 7h25, no horário de Brasília
A Corrida Internacional de São Silvestre chega à sua 99ª edição nesta terça-feira (31), unindo tradição e modernidade na grande festa do atletismo mundial. O número recorde de 37.500 inscritos é a demonstração de força do evento, que novamente concentra corredores de todos os cantos do mundo e, literalmente, todos os estados do Brasil, para o encerramento do calendário esportivo nacional.
A programação começa às 7h25 (de Brasília), com a largada da categoria Cadeirantes. Em seguida, às 7h40, será a vez da Elite feminina. Às 8h05 será a vez dos corredores da Elite masculina, Pelotão C, Cadeirantes com Guia e Pelotão Geral, que pela primeira vez contará com a largada em ondas, um dos pontos trabalhados para melhorar a experiência dos corredores. A largada será na Avenida Paulista, próximo ao número 2000, e a chegada em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, também na Avenida Paulista, 900.
Na busca pela maior glória do atletismo nacional, uma elite de atletas de destaque está pronta para brilhar. Entre eles, Fabio de Jesus Correia, em excelente forma após conquistar o bicampeonato na Volta da Pampulha, em Belo Horizonte. Ele, que foi o 4º colocado na São Silvestre de 2022, tenta levar o Brasil de volta ao topo do pódio, algo que não acontece desde 2010, quando Marilson dos Santos conquistou seu tricampeonato.
Ainda no masculino, outros grandes nomes também prometem emoção: Wendell Souza, o melhor brasileiro nas 10 Milhas Garoto; Justino Pedro, campeão da Maratona de Salvador; e Ederson Vilela, bicampeão da Maratona de Curitiba.
As mulheres do pelotão nacional também chegam em grande número e com boas cartas para encerrar um jejum ainda maior. Desde 2006, com Lucélia Peres, o país não sobe ao topo do pódio.
Entre as inscritas, Klediane Barbosa foi a melhor brasileira do ano passado e terá a companhia de corredoras de perfis diferentes para recolocar o verde-amarelo no top 5. Franciane Moura, sabe o sentimento de subir ao pódio em frente ao prédio da Gazeta e está no páreo. Nubia de Oliveira Silva, campeã brasileira dos 10.000m e da ASICS Golden Run SP, vai alinhar na Avenida Paulista em ótima fase. Por fim, Valdilene dos Santos Silva, Mirela Saturnino de Andrade e Andrea Hessel também estão na briga.
É inquestionável o domínio dos africanos nas últimas décadas. Desde que estrearam em 1992, o Quênia tem 18 vitórias no Feminino e 17 no Masculino. Vitórias que colocam a nação como a mais vitoriosa na Era Internacional da São Silvestre. Porém, Etiópia e Uganda entraram nessa briga e, no masculino, venceram seis das últimas dez edições.
Uganda terá três representantes: Maxwell Kortek Rotich, atual campeão da Maratona de Porto Alegre, Moses Kibet e Phillip Kipyeko. Estes dois últimos subiram no pódio da Volta da Pampulha, dias atrás.
Já o Quênia aposta no quarteto formado por Wilson Too, que conquistou o 2º lugar na Meia Maratona de Bilbao deste ano com 1h01min24s; Wilson Mutua Maina (3º na Volta da Pampulha 2024), Peter Mbogo Wangema e Nicolas Kosgei (campeão da Maratona de São Paulo 2024). Ainda corre por fora a Tanzânia, com o vice-campeão da São Silvestre de 2022, Joseph Pang.
Entre as mulheres, as quenianas Agnes Keino, Cynthia Chemweno, Salome Chepchumba, Vivian Kemboi e Viola Kosgei formam um forte bloco para reforçar a dinastia do país. São 12 vitórias nas últimas 15 edições. Ainda entre as estrangeiras, a Tanzânia tem a veloz Anastasia Dolomongo Ng’Ombengeni (32min05s12) como aposta. A colombiana Laura Morales e a veterana ugandense Emily Chebet, terceira colocada na Maratona de São Paulo deste ano, fecham o pelotão internacional.
Fonte: Gazeta Esportiva
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