‘Sei que podemos fazer a diferença’, ressalta paratleta participante da seletiva estadual das Paralímpiadas Escolares 2024
Gabriel Menezes, de 16 anos, compete nas provas de lançamento de dardo, disco e peso, na categoria F57
O estudante Gabriel Menezes, de 16 anos, realizou nesta sexta-feira, 7, exames para saber a categoria que irá competir na seletiva estadual das Paralímpiadas Escolares 2024, promovida pelo Governo do Amapá. O jovem vai disputar as provas de lançamento de dardo, disco e peso na categoria F57. Esta será sua primeira competição, e ele conta que está treinando há mais de 6 meses.
Os exames são para definir em qual tipo de deficiência os atletas se enquadram, e as modalidades disputadas serão bocha e atletismo, divididos em grupos conforme as condições dos competidores. A etapa do atletismo será disputada nas modalidades de salto, arremesso, pista e rua.
“Eu fazia somente musculação, mas uma professora da academia viu o meu potencial e contou sobre o esporte, o que me deixou curioso em saber mais. Descobri um local em que aconteciam aulas, onde eu conheci meu treinador. É muito importante a inclusão de deficientes no esporte, pois sei que podemos fazer a diferença”, ressalta o jovem Menezes.
Entre os experientes, está a paratleta Luciene Rodrigues, de 14 anos, que vai disputar na classe F40. A estudante da Escola Estadual Mário Quirino participou do Paralímpico 2023, em São Paulo, nas provas de lançamento de dardo, disco e arremesso de peso.
“É um sentimento de felicidade e ansiedade, estava esperando a muito tempo para poder competir. Meu objetivo é ir novamente representar o nosso estado, melhorar as minhas marcas pessoais e dar o meu melhor. Eu venho treinando bastante e tenho certeza que já superei o meu antigo”, relatou a jovem, animada.
Classificação funcional
Cada modalidade tem um sistema próprio de classificação, com siglas em referência ao nome do esporte ou da deficiência em inglês, além de números que indicam o grau de comprometimento do atleta.
No atletismo, a letra “F” é utilizada para provas de campo, como arremessos e lançamentos. A letra “T” é usada para corridas de velocidade, fundo e saltos, e quanto menor a numeração, maior o grau de deficiência.
T11 a T13: deficientes visuais
T20: deficientes intelectuais
T31 a T38: com paralisia cerebral
T40 e T41: anões
T42 a T44: deficientes nos membros inferiores
T45 a T47 deficienetes nos membros superiores
T51 a T54: competem em cadeiras
T61 a T64: amputados de membros inferiores com prótese
F11 a F13: deficientes visuais
F20: deficientes intelectuais
F31 a F38: com paralisia cerebral
F40 e F41: anões
F42 a F44: deficientes nos membros inferiores
F45 a F47: deficientes nos membros superiores
F51 a F57: competem em cadeiras
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