Esportes

Sem gols, ataque do São Paulo é ponto de interrogação

Zerado e com três derrotas para rivais da Série A


O São Paulo enfrentou três times da elite do futebol brasileiro em 2016: Corinthians (0x2), Ponte Preta (0x1) e Palmeiras (0x2). Não conseguiu fazer nem sequer um gol. Essas derrotas endossam a impressão de que a equipe não consegue se impor contra rivais de maior qualidade, e reforçam o péssimo momento do ataque.

Nessas três partidas, o Tricolor teve chances de fazer gols. Acertou o travessão, parou no goleiro adversário e, para complicar ainda mais sua vida, viu um gol legal ser mal anulado no último domingo, contra o Palmeiras. Atrás, sofreu com falhas individuais e ainda pagou o mico de ser vazado por um de seus mais criticados ex-jogadores, o lateral-esquerdo Reinaldo.

De quem é a culpa? Do azar? Da falta de tempo para treinar? Ou simplesmente dos atacantes, em má fase?

O técnico Edgardo Bauza não aponta responsáveis. Lamenta a grande sequência de jogos, o calendário apertado que não lhe dá chance de se aprofundar nos treinos para tentar corrigir os problemas. Além disso, é fato que o setor reserva uma série de dilemas.
A temporada começou com três centroavantes, um esbanjamento no futebol brasileiro. Mas Kieza já pediu para sair, depois de apenas dois jogos. Alegou que não tem chances e espera que o São Paulo o negocie com o Vitória. Calleri, o titular, não faz gols desde 6 de fevereiro. E Alan Kardec não consegue emplacar uma boa atuação.

No último clássico, ele foi substituído pelo argentino no segundo tempo e saiu diretamente para o banco de reservas.

– Foi a saída mais rápida possível porque a equipe precisava vencer a partida. Não tinha porque perder tempo indo até o meio-campo. Todos sabem minha postura e conduta – disse Kardec, que será titular na quarta-feira, contra o Trujillanos, da Venezuela, já que Calleri está suspenso.

– Não tenho jogado com frequência, então é sempre bom jogar para estar no melhor ritmo.

Dos lados, o Patón também tem questões a solucionar. Michel Bastos é o mais criticado pela torcida. Centurión, antigo xodó, também irritou a torcida com más atuações, e começou a se recuperar nos últimos jogos, mas ainda longe do jogador que chamou atenção no Racing.

Kelvin, um dos reforços contratados no início deste ano, raramente é relacionado para os jogos. No último domingo ficou no banco de reservas e não entrou contra seu ex-time, o Palmeiras.


Deixe seu comentário


Publicidade