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“Sem um centavo sequer, Portuguesa respira por aparelhos”, diz presidente

Hoje, a Portuguesa tem 100% das suas receitas penhoradas. Ou seja, ela não dispõe de um centavo sequer – afirma o presidente em exercício do clube, Leandro Teixeira Duarte, que não esconde que o momento da Lusa é muito grave.


A Portuguesa vive o momento mais difícil de sua história quase centenária (foi fundada em 1920). Rebaixada para a Série D do Campeonato Brasileiro, o clube está, no momento, impedido de disputar o Paulista da Série A2 e a Copa São Paulo de Juniores por dívidas com a Federação Paulista. E a sede do clube mostra sinais de abandono, com a piscina com água suja, sem manutenção, e o mato crescendo, sem ser aparado.

– Hoje, a Portuguesa tem 100% das suas receitas penhoradas. Ou seja, ela não dispõe de um centavo sequer – afirma o presidente em exercício do clube, Leandro Teixeira Duarte, que não esconde que o momento da Lusa é muito grave.

– (A situação) é agonizante. Hoje, a Portuguesa respira por aparelhos. Essa é a verdade nua e crua – resume.

A Portuguesa tem uma dívida total de R$ 200 milhões. Para quitar débitos trabalhistas com oito jogadores que defenderam o clube, como Ricardo Oliveira, atualmente no Santos, foi marcado para o próximo dia 18, o leilão do estádio do Canindé.

Por uma área de 42 mil metros quadrados, o lance inicial é de R$ 74 milhões. O processo que gerou o leilão, da 10ª Vara Cível do Foro Central da capital paulista, também cita débitos à prefeitura de São Paulo de R$ 14 milhões, além de dívidas de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

Leandro Teixeira Duarte garante que o leilão da área não significa que a Portuguesa não poderá mais usar o seu tradicional estádio, porque o terreno oferecido inclui apenas parte do Canindé.


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