Serginho quer levar Sesi-SP de volta ao topo e disputar Jogos do Rio
Líbero campeão olímpico espera por Superliga equilibrada e diz que competição terá um ingrediente a mais
O corpo às vezes pede, mas a cabeça nega. Vai levando Serginho adiante. Foi assim que voltou a vestir a camisa da seleção brasileira, depois de quase três anos de ausência. É assim que quer chegar às Olimpíadas de 2016, com 40 anos e vontade de novato. Motivado com a possibilidade, o líbero trabalha para fazer uma grande temporada na Superliga e, de preferência, voltar ao topo. Esteve lá na edição de 2011. Chegou perto nas últimas duas. Não fosse o Cruzeiro… Mas o campeão olímpico olha para frente e gosta do que vê. Deixa claro que tem fôlego para mais algumas temporadas. Só parece não acreditar que terá o suficiente para chegar aos 45 jogando, como fez Fofão.
– Não! Dá não, não aguento (risos). Mas enquanto eu estiver fazendo as coisas com amor, vontade e sorrindo na quadra, vou jogar. É o que sei fazer. Quando sentir que não dá mais, vamos colocar outras pessoas lá e formar outros ídolos. Mas essa não é a última, não. Ganhar um título de Superliga é muito difícil, assim como chegar a uma final. Nesta temporada, cinco ou seis equipes estão no primeiro pelotão, podem brigar pelo título, e outras vão brigar para entrar nos playoffs. O nível está bastante equilibrado. Eu não sei e não quero saber quantas finais já disputei, estou ficando velho (risos). Mas vai ser uma competição pesada, com muitos tie-breaks. Tomara que eu não pegue muito jogos assim porque estou cansado (risos) – diverte-se.
Serginho faz piada com a idade. Um mês e quatro dias mais velho do que o levantador Ricardinho, ele é o jogador mais experiente do campeonato. Dentro das quatro linhas, a entrega é a de sempre. As dores que esperava sentir após uma temporada longa, emendando clube e seleção, não apareceram. A velocidade e o reflexo seguem na medida. Assim como a rotina de descanso e cuidados. É a ela que atribui a longevidade de sua carreira.
– Voltei para a seleção e fiz um ano bom, apesar de não ter conquistado o título que a gente queria. Voltei a jogar um voleibol tecnicamente muito bom e o corpo respondendo da forma que eu queria. Estar com 40 anos e correndo como estou…
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