TJD-AP anula punições de jogadores que brigaram em partida de basquete
As punições, que envolviam na maioria suspensões, teriam sido aplicadas em primeira instância por uma comissão disciplinar convocada de forma equivocada, explicou Agostinho Lopes, da presidente da FAB. Segundo o cartola, a comissão responsável pelas penas foi convocada à época pelo diretor técnico da federação, quando na verdade essa atribuição é do TJD.
A Federação Amapaense de Basquete (FAB) informou que em sessão no sábado (17), o Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-AP) da categoria anulou a decisão que punia sete atletas, três do Trem e quatro do Santos-AP, pela briga generalizada que aconteceu após uma partida entre as duas equipes no dia 12 de abril, no Ginásio Avertino Ramos, em Macapá.
As punições, que envolviam na maioria suspensões, teriam sido aplicadas em primeira instância por uma comissão disciplinar convocada de forma equivocada, explicou Agostinho Lopes, da presidente da FAB. Segundo o cartola, a comissão responsável pelas penas foi convocada à época pelo diretor técnico da federação, quando na verdade essa atribuição é do TJD.
As penas foram anuladas após o Tribunal – em segunda instância – classificar a comissão como nula, pois os cinco membros não foram homologados pela entidade. O presidente da FAB acredita em “esquecimento” ou “equívoco” por parte dos responsáveis da federação por realizar os trâmites necessários para a apuração.
“ Em função do questionamento da comissão disciplinar não ter sido homologado pelo Tribunal e sim pela federação, eles não tinham legalidade para terem julgado o processo, então foi encaminhado o parecer para o relator e ele foi acompanhado pelos outros auditores, e o presidente do tribunal, mandou o processo para arquivamento” argumenta Lopes.
A confusão aconteceu em partida pelo Campeonato Amapaense de Basquete Adulto. Após a vitória da Locomotiva por 57 a 44, os jogadores das duas equipes começaram a brigar dentro da quadra. As cenas de selvageria foram gravadas por um celular e mostram chutes, socos e arremesso de cadeiras contra jogadores.
Segundo Adriano Ronai, capitão do Trem à época, a confusão teria começado após o fim da partida, quando os jogadores da Locomotiva foram cumprimentar os atletas do Santos-AP. De acordo com Adriano, o armador do rubro-negro, Ângelo, levou um tapa do técnico do Peixe, Gilmar Justo, e isso teria desencadeado toda a confusão. Não houve ninguém ferido gravemente.
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