Torcida do Corinthians já derrubou Oswaldo de Oliveira ‘na marra’
As reações nas redes sociais dão indício de que Oswaldo de Oliveira terá que lidar com a rejeição da torcida em seu retorno ao Corinthians.
Não será, porém, uma novidade: há 12 anos, o treinador também não tinha o apoio das arquibancadas, e foi justamente essa pressão que motivou sua demissão em 2004.
Oswaldo estava a quatro meses no cargo, quando o Corinthians foi goleado pelo Atlético-PR por 5 a 0, em pleno Pacaembu, em uma noite de domingo. Naquele mesmo dia, a Gaviões da Fiel, principal organizada do clube, realizou protesto em frente à casa do então presidente Alberto Dualib e exigiu a demissão.
Foi atendida menos de 24 horas depois: na manhã de segunda-feira, Oswaldo não era mais técnico do Corinthians, demitido enquanto estava de folga no Rio de Janeiro, por telefone, pelo então diretor técnico alvinegro, Paulo Angioni – que, no dia anterior, havia garantido a permanência do treinador.
Na terça-feira, dia seguinte à demissão, a matéria de capa do caderno de esportes da “Folha de S. Paulo” detalhava o peso da torcida na decisão, com a manchete: “Dualib cede a organizada, intervém e demite Oliveira”.
“Ao optar pela demissão, Dualib atendeu a uma das exigências da Gaviões da Fiel. Horas após o vexame, integrantes da torcida fizeram um protesto diante da casa de Dualib. Pediram a troca de técnico, a renúncia do presidente e o afastamento de (Antonio Roque) Citadini (então vice-presidente de futebol) do departamento de futebol”, dizia o texto.
GAZETA PRESS
Deixe seu comentário
Publicidade