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Treinos confirmam força da Mercedes, mas também que RBR está chegando

Escuderia alemã dominam as duas primeiras sessões para o GP do Japão, mas equipe austríaca mostra força.


A primeira leitura das duas sessões de treinos livres desta sexta-feira no Circuito de Suzuka, no Japão, é a provável diferença entre o resultado verificado e o esperado para a classificação, de sábado, e principalmente ao longo das 53 voltas da corrida, domingo. Na linha de frente, como acontece desde o início da era da tecnologia híbrida na F1, em 2014, a Mercedes segue ditando o ritmo. Nesta sexta-feira, Nico Rosberg foi o mais rápido, com Lewis Hamilton em segundo, 72 milésimos mais lento. E nesse sentido o primeiro dia de atividades em Suzuka confirmou a expectativa.

Mas o quarto tempo de Max Verstappen e o 12º de seu companheiro de RBR, Daniel Ricciardo, não correspondem ao potencial do modelo RB12-Tag-Heuer (Renault) na seletiva pista de 5.807 metros. Os dois deixaram os boxes com pneus macios novos, na sessão da tarde, para simular a classificação, e foram surpreendidos pelo anúncio do safety car virtual, ordenado pelo diretor de prova, Charlie Whiting, para a retirada da Haas de Esteban Gutierrez, parado por causa da quebra do turbo da sua unidade motriz Ferrari.

Max ainda explorou os pneus novos já desgastados na volta abortada e na seguinte foi 811 milésimos mais lento que Rosberg, o que lhe deu o quarto tempo. Ricciardo compreendeu que com aqueles pneus não melhoraria e nem tentou, daí seu tempo ser 1,9 segundo pior que o de Rosberg. O potencial da RBR no GP do Japão é maior do que os números desta sexta-feira sugerem.
A explicação é dos seus próprios pilotos. Max comentou: “Tivemos uma das melhores sextas-feiras do ano. O acerto do carro parece bom e fomos rápidos com os dois tipos de pneus, mesmo com os duros”. A Pirelli distribuiu em Suzuka os pneus duros, médios e macios. Os mais usados foram os macios e os duros.


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