Velódromo está entre as obras que preocupam
A sete meses do Rio 2016; Seis instalações ligadas aos Jogos iniciam 2015 atrasadas, paradas ou indefinidas
A sete meses dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, grande parte das obras está concluída ou bem encaminhada. Porém, algumas ainda dão dor de cabeça ao Comitê Rio 2016 e aos governos federal, estadual (principalmente) e municipal. O velódromo segue sendo a obra mais atrasada do Parque Olímpico e a que mais preocupa. O Maracanã vive a iminência de ser devolvido ao governo estadual pela concessionária. As obras do Estádio de Remo da Lagoa estão paradas há um mês, e a construção de uma arquibancada flutuante temporária não é certa. A obra do cinturão de esgoto da Marina da Glória atrasou, e a aprovação do incentivo fiscal para a energia temporária vai ficar para fevereiro, na volta do recesso dos deputados estaduais.
Velódromo- Se as obras do Parque Olímpico estão 95% prontas, na média a arena do ciclismo de velocidade destoa, com 76% das duas instalações concluídas. No final de 2015, recebeu um aditivo de R$ 24,8 milhões e o custo subiu para R$ 143,6 milhões. O aditivo foi causado pela mudança do método construtivo para acelerar a obra. As peças para montagem, que seriam moldadas no local, passaram a chegar já moldadas de uma fábrica. Processo semelhante foi responsável por um dos aditivos do Centro de Tênis. A construtora responsável, segue em recuperação judicial e com dificuldades para manter o ritmo da obra. Estava previsto para este mês o início da instalação da pista de pinho siberiano. O evento-teste está marcado para março.
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