Alunos usam nota do Enem para certificado do Ensino Médio
O Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (Neja) da Secretaria de Estado da Educação (Seed) está recebendo em média 45 alunos, diariamente, em busca da certificação de conclusão do ensino médio através da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
O Enem, além de ser um dos meios de acesso ao ensino superior, também é usado pelos que não concluíram a educação básica em idade própria, pelos que estão privados de liberdade, jovens em cumprimento de medidas socioeducativas ou para a declaração parcial de proficiência.
Para a conversão da nota e confirmação dos pré-requisitos exigidos, o Núcleo disponibilizou técnicos para fazer os atendimentos no horário das 8 h às 14 horas. Aqueles que desejam usar a nota do Enem para conseguir o certificado precisam ter, no mínimo, 18 anos completos na data da primeira prova do exame, atingir o mínimo de 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, além dos 500 pontos na Redação.
Se o candidato conseguir a média mínima em até três áreas do Enem pode solicitar a declaração parcial de conclusão. Porém, na edição seguinte do exame só precisará obter a média mínima exigida na área em que foi reprovado na edição anterior.
De acordo com o gerente do Núcleo, Antonio Botelho, a certificação é válida para os alunos que fizeram o Enem no ano de 2014 e 2015 que não tenham concluído a Educação Básica. Os alunos que estiverem devendo disciplina também poderão buscar o benefício. “Desde a expedição da nova resolução 09/2016 do Conselho Estadual de Educação houve um aumento considerável pelos estudantes na busca da certificação. Estamos com uma equipe preparada para fazer os atendimentos”, disse Botelho.
A aluna do 3º ano da Escola Estadual Profº Antonio Ferreira Lima Neto, Tália Vilhena Santos, disse que buscou o órgão para utilizar as notas do Enem como suprimento para duas matérias que estava em dependência. “Esse é um modo para a certificação principalmente em casos de dependências de matérias. É muito importante a documentação para fins de comprovação de estudos, ingresso na universidade e mercado de trabalho”, concluiu.
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