Amapá tem saldo negativo de empregos formais em novembro
Comércio abriu 160 vagas, mas construção civil e serviços puxaram índice para baixo
O Amapá teve saldo negativo no número de empregos formais em novembro, apontam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) anunciados nesta quinta-feira (29). No mês, as empresas do estado contrataram 1.328 trabalhadores e dispensaram 1.480, com um saldo negativo de 152 vagas (redução de 0,21% em relação a outubro).
O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse acreditar na retomada do crescimento do Amapá. “No ano que vem, temos certeza de que os números serão melhores, para que os trabalhadores possam ter ocupação e renda e garantir o sustento de suas famílias e o crescimento do país”, disse o ministro. “Só o trabalho vai assegurar um Brasil forte, com crescimento sustentável e oportunidades a todos”, declarou.
O comércio teve saldo positivo de 160 vagas (aumento de 0,65% em relação a outubro), seguido da indústria de transformação, com 3 vagas (mais 0,09%). O saldo positivo foi anulado pela redução no número de postos de trabalho na construção civil (-188) e serviços (-110).
O levantamento mostra que houve redução no número de vagas em novembro em todos os três municípios do estado com mais de 30 mil habitantes. A capital, Macapá, foi a cidade com maior redução de empregos formais: o saldo ficou negativo em 94 postos de trabalho frente a outubro.
Dados nacionais – O mercado de trabalho perdeu 116.747 vagas com carteira assinada em novembro. O desempenho é resultado de 1.103.767 admissões contra 1.220.514 demissões ocorridas durante o mês. Este saldo negativo em novembro provocou uma queda de 0,3% no estoque de empregos em comparação ao mês anterior. No mesmo mês do ano passado, a queda havia sido ainda maior, com 130.629 vagas formais a menos. No período dos últimos 12 meses, o estoque de empregos formais passou de 40,3 milhões para 38,8 milhões, uma queda de 3,65%.
Desempenho setorial – De todos os setores de atividade econômica, apenas o comércio teve desempenho positivo em novembro, seguindo a tendência já registrada em outubro. Houve um acréscimo de 58.961 vagas, o que representa um aumento de 0,66%. A alta foi puxada principalmente pelo ramo varejista, que abriu 57.528 postos. A maioria dos empregos foi criada nos ramos de vestuário e acessórios, seguidos pelos de supermercados, comércio de calçados e artigos para viagens.
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