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Associação Comercial fala em agravante de insegurança e busca apoio no MP

De acordo com a Associação Comercial, por meio de documento protocolado no Ministério Público, golpes aplicados por estelionatários estão sendo praticados possivelmente por quadrilhas especializadas.


Preocupadas com a onda de crimes que vem atingindo severamente a atividade comercial, entidades representativas do comércio amapaense estiveram na sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Amapá, para pedir apoio da instituição no sentido de minimizar o problema.

Os representantes da Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA), Carlos Pinto Pereira, Edevaldo Xavier, Jurandil Juarez e Jaime Dominguez, foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça Roberto Alvares e pelo promotor de Justiça Marco Antônio Vicente, titular da Promotoria de Justiça da Ordem Tributária, que tomaram conhecimento da situação, e entre os fatos, o elevado número de furtos aos estabelecimentos comerciais e centros de distribuição, foram pautados durante a reunião.

De acordo com a Associação Comercial, por meio de documento protocolado no Ministério Público, golpes aplicados por estelionatários estão sendo praticados possivelmente por quadrilhas especializadas.

“Considerando a importância econômica e social do comércio e as evidências concretas que os recursos obtidos nestes atos criminosos podem estar financiando outras formas de crimes, pedimos ainda o apoio da Promotoria de Investigações Cíveis e Criminais”, requer a ACIA.

O procurador Roberto Alvares informou aos representantes da entidade que foi assinado um convênio por diversos órgãos do estado, criando o Grupo Estratégico de Combate à Criminalidade (GECC), que visa combater a violência em especial os crimes contra o patrimônio. “Nossa instituição possui um grupo de atuação no combate ao crime organizado – GAECO”, informou.

“O convênio prioriza a estratégica de combate à criminalidade e o Ministério Público tem atuado em várias frentes de trabalho com esta finalidade”, reforçou o promotor de Justiça Marco Antônio.

Os representantes do Ministério Público ressaltaram a importância de medidas enérgicas neste momento contra a criminalidade, para que não se perca o controle do Estado de Direito.

Para os trabalhadores do setor é imprescindível apoio do MP, governo e prefeitura, já que no documento entregue à instituição relataram que organizações criminosas interligadas com grupos de outros estados da federação tem agido de forma organizada e frequente.

O procurador-geral de Justiça do MP solicitará ao governo do estado, Tribunal de Justiça e Associação Comercial do Amapá para que haja, até a próxima semana, uma reunião a fim de tratar dos assuntos pautados no encontro.


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