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Como proteger o app de banco no seu celular?

Há vários novas ameaças na internet que foram criadas para tentar invadir as contas bancárias via celular.


Uma pesquisa recente, promovida pela Febraban de Tecnologia Bancária, revelou que 8 em cada dez transações bancárias são feitas por app ou pela internet no Brasil. O uso do aplicativo de banco no celular para pagar contas, fazer transferências e transações se popularizou, e muito, nos últimos anos.

Nesse sentido, é preciso estar atento, pois existem softwares maliciosos (os chamados malwares) que estão circulando pela rede, visando atacar as instituições financeiras. Há uma série de vírus e outros tipos de arquivos danosos que podem entrar no seu smartphone sem que você desconfie.

Pensando nisso, confira a seguir como ocorre esse problema e aprenda a se proteger.

Quais os riscos atuais aos apps de banco?

Há vários novas ameaças na internet que foram criadas para tentar invadir as contas bancárias via celular. Apenas em 2021, a presença de malwares que afetam o sistema bancário dobrou em quantidade, totalizando 18 milhões de ataques, conforme levantamento feito pela Kaspersky.

Entre os piores riscos espalhados pela internet, estão os representados pelos trojans bancários, como o Brats. Esse malware é capaz de invadir os celulares das vítimas, permitindo que os golpistas façam transferências por Pix das contas sem que elas percebam.

O vírus circula apenas nos celulares Android e se instala silenciosamente roubando as informações do celular. Até o momento, mais de 1.500 ataques por esse tipo de malware já foram identificadas.

Já o Coyote é um novo tipo de trojan cujos ataques identificados até o momento ocorreram 90% das vezes no Brasil. Ainda não se sabe direito como ele se difunde. Segundo a Kaspersky, líder mundial no setor de cibersegurança, 60 instituições financeiras brasileiras já sofreram ataques desse vírus.

O Coyote é tido como um trojan sofisticado, capaz de roubar dados confidenciais como senhas. Além disso, ele usa técnicas elaboradas para evitar que seja encontrado. Por exemplo, ele não segue os caminhos comuns com instaladores mais conhecidos, além de esconder todo o funcionamento de seu processo.

Por fim, outro malware muito frequente é o BrasDex. Ele se apresenta como um aplicativo de banco legítimo, mas não é. Trata-se de um programa malicioso projetado para infectar os dispositivos a cada vez que é instalado, roubando informações bancárias e dados pessoais da vítima.

Como se proteger?

Para ficar mais seguro contra esses ataques e de outras ameaças, é necessário saber como se proteger deles. Confira a seguir as medidas de segurança que você deve passar a seguir.

Mantenha o sistema operacional atualizado

O sistema operacional usado pelo seu celular, assim como os aplicativos, precisam estar sempre atualizados. Isso se dá porque as novas versões costumam corrigir as vulnerabilidades encontradas neles. Portanto, quanto mais atualizado, mais protegido seu aparelho estará.

Atenção aos lugares onde faz download

Tome muito cuidado quando for fazer download de um aplicativo e opte sempre por utilizar lojas oficiais do sistema operacional de seu celular. O risco é de baixar aplicativos falsos que, na verdade, são malware. Redobre a atenção no caso de instalar aplicativos de banco.

Use autenticação em duas etapas

A verificação em duas etapas — quando, além da senha, você utiliza outro método para entrar nas suas contas — é uma barreira a mais aos golpistas. Por isso, é recomendado sempre usar essa alternativa.

Monitore sempre suas contas

Faça monitoramento constante de suas contas bancárias, de modo a detectar qualquer atividade suspeita e assim poder contatar o banco rapidamente, evitando dores de cabeça maiores ainda.

Invista em um bom antivírus

Para garantir totalmente o bloqueio dos vírus, o ideal é que você tenha instalado um bom antivírus nos seus dispositivos. As soluções oferecidas da Kaspersky, líder no mercado da segurança online, são opções que asseguram a sua proteção a todo instante, fazendo com que os golpistas não consigam acessar os seus dados.

Fonte: TecMundo


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