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Diretores de empresa petrolífera reúnem com o Ministério Público

Os diretores Cláudio Costa e Lucas Quevedo, juntamente com o coordenador de socioeconomia, Emerson Bronze, apresentaram a Total E&P Brasil, e explanaram sobre as pesquisas para possíveis atividades de perfuração marítima na costa do Amapá aos membros do MP e à assessora técnica Alcilene Cavalcante.


O procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Amapá (MP-AP), Roberto da Silva Alvares, acompanhado pela promotora de Justiça do Meio Ambiente Ivana Cei, recebeu os representantes da empresa Total E&P do Brasil para expor em que estágio encontra-se a instalação da atividade petrolífera da empresa no estado.

Os diretores Cláudio Costa e Lucas Quevedo, juntamente com o coordenador de socioeconomia, Emerson Bronze, apresentaram a Total E&P Brasil, e explanaram sobre as pesquisas para possíveis atividades de perfuração marítima na costa do Amapá aos membros do MP e à assessora técnica Alcilene Cavalcante.

A previsão é perfurar nove poços petrolíferos com o objetivo de descobrir se há petróleo ou gás natural, avaliar as características destes e verificar a viabilidade econômica do desenvolvimento de atividades de produção na região.

A Total E&P deu ciência aos membros do MP que realizará audiências públicas para apresentar e discutir com a sociedade as pesquisas e trabalhos a serem feitos, com a primeira audiência, em Macapá, prevista para 29 de Julho. O procurador Roberto Alvares fez vários questionamentos sobre as pesquisas, resultados e benefícios para o estado.

O diagnóstico ambiental e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA), foram requeridos pelo Ministério Público, com a empresa se responsabilizando em disponibilizar para a Promotoria do Meio Ambiente.

Em fevereiro deste ano, a Total E&P do Brasil e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amapá (Fapeap) lançaram um edital para selecionar projeto ligado a energias renováveis, como parte do Termo de Cooperação Técnica (TCT) firmado entre as partes para incentivo à pesquisa na região.

O projeto vencedor do edital, desenvolvido pela Universidade do Estado do Amapá (Ueap), foi anunciado no dia 16 de junho, quando foi assinado o Termo de Concessão de Auxílio Financeiro, no valor de R$ 1 milhão, para apoiar a implementação do projeto. A iniciativa do investimento integra a política de desenvolvimento socioambiental da Total, que prevê ações de transformação social nas comunidades onde atua.

O projeto eleito prevê 24h de eletrificação de um espaço, utilizando painéis fotovoltaicos, que convertem a energia solar em energia elétrica. Hoje, Franquinho, no arquipélago do Bailique, em Macapá, comunidade escolhida por estar em estado de vulnerabilidade socioambiental, só tem energia elétrica quatro horas por dia, gerada por um motor a diesel. Pelo menos 64 pessoas moram em 13 residências na comunidade ribeirinha e serão beneficiadas com o projeto. O tratamento de água por membranas também está incluso nos planos dos pesquisadores. Painéis solares serão utilizados para mover dois motores: um puxará água de um poço artesiano e o segundo impulsionará o líquido pelas membranas, responsáveis pelo tratamento.


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