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Maurício Pereira quer volta de Moisés e Tork para Centro de Custódia

Advogado alega que Justiça está voltando atrás de decisão que tomou, e quer por isso pode perder credibilidade.


Douglas Lima

Da Editoria

 

O advogado Maurício Pereira informou na manhã desta quinta-feira, 6, que prepara pedido de reconsideração do juiz Davi Schwab Kohls, da Vara de Execução Penal de Macapá, sobre  decisão do magistrado que determinou a transferência do deputado Moisés Souza, do ex deputado Edinho Duarte e do ex secretário de finanças da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Edmundo Ribeiro Tork, do Centro de Custódia Especial do Zerão para o Iapen/Cadeião, a pedido do Ministério Público do Amapá (MP-AP).

Maurício, no programa LuizMeloEntrevista (Rádio Diário FM 90,9), falou em defesa de Moisés Souza e Edmundo Tork, dos quais é advogado. Ele também informou que além do pedido de reconsideração, entrará no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) com agravo de execução e outras medidas com o objetivo de retirar os dois condenados do Iapen.

O causídico argumentou que é preciso acreditar na Justiça, segmento que para ele é basilarmente íntegro, e que portanto é alvo de credibilidade. Maurício Pereira falou isso como introdução da explicação de que por ocasião da decretação da prisão de seus constituintes acordou verbalmente com a promotora de justiça Andréa Guedes e, depois, por meio de petições, com a então presidente do Tjap, desembargadora Sueli Pini, que decidiu pelo recolhimento de Moisés e Tork na Casa de Custódia do Zerão.

“Agora, inesperadamente, mandam os dois para a penitenciária, onde, pelas suas funções na sociedade se tornam pessoas alvos de toda sorte de extorsão, passíveis de todo tipo de coação, através dos outros presos que ali se encontram”, desabafou o advogado Maurício.

O causídico defende que o juiz Davi Schwab Kohls reconsidere a decisão que tomou e determine a volta do deputado estadual Moisés Souza e do ex secretário de finanças da Alap ao Centro de Custódia do Zerão, e que o Tjap confirme a medida, para continuar tendo credibilidade neste caso de transferência de presos.


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