Ministro promete retomada do programa Luz para Todos no Amapá
O ministro disse que os lotes previstos no programa Luz Para Todos ficaram grandes, o que acarretou custos altos e levou à pouca atratividade dos contratos. “Foram vários os problemas que defasaram o contrato. Os lotes ficaram muito grandes, o que acarretou problemas de logística e de projeto. O custo ficou muito alto pelas exigências da Eletronorte”, acrescentou.
PAULO SILVA
DA REDAÇÃO
O ministro das Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, prometeu nesta quinta-feira (14/7), ao vice-governador Papaléo Paes, e ao secretário do governo do Amapá em Brasília, Wander Azevedo, que vai acelerar a retomada das obras do programa Luz Para Todos em comunidades do estado. Segundo ele, serão feitas as 10.500 ligações previstas no contrato de licitação da Eletronorte.
O ministro disse que os lotes previstos no programa Luz Para Todos ficaram grandes, o que acarretou custos altos e levou à pouca atratividade dos contratos. “Foram vários os problemas que defasaram o contrato. Os lotes ficaram muito grandes, o que acarretou problemas de logística e de projeto. O custo ficou muito alto pelas exigências da Eletronorte”, acrescentou.
A solução, segundo Fernando Coelho, veio com a decisão da estatal de refazer os projetos, com valores se adequando ao contrato. “Também vai ser lançada outra licitação, com mais lotes, para empresas no Amapá que tenham condições de fazer”, acrescentou. Só no atual contrato são 10.500 ligações, das quais foram feitas seis mil.
O vice-governador, Papaléo Paes, considerou a reunião produtiva. “Viemos solicitar celeridade para processo de retomada destas obras do Luz Para Todos no Amapá e ouvimos que ele tem consciência de que o estado tem uma demanda maior. Segundo ele, a universalização da energia é uma meta a ser cumprida também em nosso estado”, acrescentou.
Papaléo Paes também recebeu a garantia de que a Eletronorte, em mais algumas semanas, lançará um novo edital e que o preço será mantido. “Se nas duas primeiras licitações realizadas não houve interessados sob alegação de que os preços propostos são incompatíveis com a realidade do mercado, imagine se houvesse reajuste”, destacou.
O secretário Wander Azevedo acrescentou ainda que existe a necessidade de buscar uma solução para levar energia a algumas comunidades indígenas. “Neste caso, existia o projeto para atendimento a comunidades que estão bem distantes, o que inviabilizou, por enquanto, seu atendimento. Mas há a necessidade de buscarmos uma solução também para as comunidades longínquas”, concluiu.
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