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MP-AP promove encontro para debater projetos de incentivo à leitura

Na abertura do evento, o procurador-geral de Justiça do MP-AP, Roberto Alvares, falou de sua experiência com a leitura. “Na rapidez dos dias nos perdemos e precisamos nos reencontrar. Para isso, a literatura, guarda-chuva de todas as culturas, nos permite mergulhar de mãos dadas à felicidade, deleitando-nos numa nova caminhada. Eventos como este possibilitam que adentremos na alma humana em busca de mais informações e ritmo para outras ações”, disse.


Por iniciativa da biblioteca do Ministério Público do Amapá (MP-AP), ligada ao Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional da instituição (CEAF), foi realizada na última quinta-feira (2), no auditório do Complexo Cidadão Centro, o evento denominado II Roda de Conversa: O livro e a biblioteca em minha vida – memórias compartilhadas, que reuniu bibliotecários, escritores, contadores de história, mediadores de leitura e gestores públicos para amplo debate sobre a temática.

Na abertura do evento, o procurador-geral de Justiça do MP-AP, Roberto Alvares, falou de sua experiência com a leitura. “Na rapidez dos dias nos perdemos e precisamos nos reencontrar. Para isso, a literatura, guarda-chuva de todas as culturas, nos permite mergulhar de mãos dadas à felicidade, deleitando-nos numa nova caminhada. Eventos como este possibilitam que adentremos na alma humana em busca de mais informações e ritmo para outras ações”, disse.

Alvares encerrou sua fala com um apelo. “O grande segredo para vencer todas as coisas está no pensamento. Comece e termine a leitura de um livro para não gastarmos tanta energia com coisas inacabadas”.

O procurador de Justiça Nicolau Crispino, diretor do CEAF, também compartilhou suas memórias. “Destacaria alguns aspectos como fundamentais para cultivar o hábito pela leitura. Em primeiro lugar, a força de vontade. Sabemos que é difícil uma criança já ter consigo esse gosto, logo, devemos transmitir tais valores. Depois, cito a família, cuja obrigação pela educação antecede o próprio Estado e por fim, onde vejo novamente papel do MP-AP, a busca permanente por parcerias institucionais para levar incentivo e formar, por exemplo, bibliotecas comunitárias, especialmente para crianças do ensino fundamental”, enfatizou.

A bibliotecária do MP-AP Leididaina Silva, organizadora do evento, explicou que está colaborando com um diagnóstico sobre o funcionamento dessas unidades no Amapá, bem como o cumprimento da Lei nº12.244/2010, que trata da universalização das bibliotecas em instituições de ensino no país, respeitando a profissão dos bibliotecários. “Embora conste no site do Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas (SNBP) que todos os municípios estão equipados, os relatos aqui trazidos revelam o contrário”, disse.

“Essa segunda roda é de fortalecimento. Quando os procuradores do MP falam das suas experiências como leitores e os colocamos em contato com os que atuam na ponta para implementação dos planos municipais e estaduais de incentivo à leitura, estamos dividindo as dificuldades para que o MP possa também cobrar providências dos gestores”, destacou Ângela de Carvalho, socióloga e mediadora da roda de conversa.

Houve ainda palestra sobre Biblioterapia com a professora Diana Andrade e exposição da representante da Secretaria Municipal de Educação, Vera Silva, revelando que apenas 26,7% das escolas na região norte possuem bibliotecas, ao passo que no Sudeste o índice sobe para 71%.


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