Nas regatas da Vela, tecnologia só vale antes da largada
Tecnologia não vale! Nas competições de vela nenhuma artimanha digital além do desenvolvimento dos próprios barcos pode ser utilizada em favor dos atletas; na hora da regata, o esporte se aproxima da arte – todos os barcos devem competir em condições iguais e guiados com base apenas na expertise dos atletas.
Mas durante toda a preparação, a história é outra; ainda mais quando estamos falando de atletas olímpicos. Na fase de treinos e até momentos antes das regatas, aí sim, uma série de tecnologias são aplicadas tanto para auxiliar e melhorar a performance de navegação quanto para fazer uma análise minuciosa das condições meteorológicas.
Na água, espalhadas na Baía de Guanabara, algumas bóias são verdadeiras estações de medições, com sensores que analisam, em tempo real, velocidade e intensidade dos ventos e também da maré. Toda essa informação é compilada em um software específico do Time Brasil para criar um banco de dados e poder, assim, entender melhor as mudanças mais frequentes do local onde serão disputadas as regatas durante os Jogos Olímpicos.
Ah, durante a prova existe, sim, uma única tecnologia usada – mas para acompanhar a prova e torcer. Todos os barcos possuem GPS que transmitem, em tempo real, a posição, velocidade e direção da embarcação. Além de assistir, é possível acompanhar a performance das duplas na tela do computador ou smartphone também. Com a Olimpíada “em casa”, o Brasil está bem preparado e estudou os mínimos detalhes da Baía da Guanabara; com toda informação possível, nossos atletas estão prontos para a regata mais importante da vida deles.
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