O vereador Nelson Souza (PROS) afirma que o reajuste nas tarifas de ônibus em Macapá que a própria Prefeitura tem restrições ao aumento do preço das passagens. Ele propõe uma ampla discussão há cerca do tema. “Elevar a tarifa do transporte coletivo sem ouvir à Câmara Municipal de Macapá e principalmente os representantes dos usuários do transporte público é prejudicial aos trabalhadores, principalmente a classe mais empobrecida da sociedade”, protesta.
O parlamentar relembrou que uma das primeiras medidas do prefeito Clécio Luis quando assumiu a Prefeitura de Macapá foi desautorizar o reajuste da tarifa de ônibus e inclusive reduzir o valor da passagem. Ele também critica a atitude de alguns vereadores que segundo ele, “aproveitaram a situação para se promover politicamente”.
Para Nelson Souza, o fato de alguns outros vereadores tentarem reverter a situação de maneira precipitada, fere uma prerrogativa que compete apenas ao presidente da Câmara, que é de ingressar com um mandado de segurança, por exemplo, para derrubar a decisão judicial que elevou o valor da tarifa de ônibus na capital.
Omissão
O reajuste provocou a reação da maioria dos vereadores de Macapá. Segundo a vereadora Adrianna Ramos (sem legenda) as negociações para se chegar ao reajuste, contraria os preceitos da Lei Orgânica do Município, que estabelece a competência deste tipo de matéria à CMM e posteriormente ao prefeito do município: “Sequer fomos ouvidos. A própria Comissão de Viação e Transporte da CMM não foi consultada”.
Adrianna Ramos diz que o aumento é absurdo e não agrada o trabalhador macapaense, haja vista que a qualidade do transporte público em Macapá é muito precária: “Para se alcançar um valor justo da tarifa é preciso que as empresas invistam mais na qualidade do serviço, e que todos fiscalizem”.
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