Geral

Parceria diminui número de casos de bebês nascidos com sífilis

18 casos foram registrados no primeiro quadrimestre deste ano; ano passado foram 24


Dados estatísticos do Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) mostram que continuam diminuindo os casos de sífilis congênita no Estado. No primeiro quadrimestre deste ano, foram registrados 18 casos de bebês que nasceram com a doença, sendo que no mesmo período do ano passado, foram registrados 24 casos.

A diminuição é considerada significativa, resultado da parceria entre Estado, Município e Rede Cegonha, do Ministério da Saúde (MS), que preconiza atenção e cuidados humanizados à mãe e ao bebê, desde o pré-natal até o pós parto.

O responsável pelo setor de ginecologia da maternidade, o médico Carlos Filho, explicou que a sífilis quando tratada devidamente não é transmitida para o bebê, ou seja, a doença se agrava pelo fato de as mulheres não seguirem o pré-natal da forma correta. “Recebemos mulheres que nem se quer fazem o pré-natal. Na maioria dos casos, o diagnóstico de sífilis é dado aqui pela maternidade”, relatou.

Quando a bactéria é transmitida da mãe para o feto, é chamada de sífilis congênita ou sífilis neonatal, uma doença grave que pode causar várias lesões estruturais ao recém-nascido, como parto prematuro, má formações, podendo até levar a morte fetal.

Logo que é diagnosticada, tanto a mulher quanto o parceiro, recebem medicação e tem que fazer o tratamento. Na gestação, a mulher faz o tratamento com antibióticos derivados da Penicilina. Após o nascimento, é feito exames para ver se o bebê foi infectado pela doença. Caso seja positivo, é necessário a internação por até dez dias, para que seja feito o tratamento.


Deixe seu comentário


Publicidade