Geral

Parceria garante construção de casa de acolhimento em Porto Grande

Depois de pronta, a “Casa Lar” será administrada pela Congregação Discípulas de Jesus Eucarísticas


Representantes da Empresa de Energia Cachoeira Caldeirão, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), da Prefeitura de Porto Grande e da Casa Abrigo Betânia, de Santana, reúnem-se com a presidência do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) para discutir a pauta que tratou da aprovação do projeto de responsabilidade social a ser desenvolvido pela Usina Hidrelétrica e que vai atender crianças e adolescentes em vulnerabilidade social no município de Porto Grande.

No encontro, em que também estiveram presentes a Desembargadora Stella Ramos e o Juiz João Matos, foi discutida a alocação de recursos para financiamento pelo BNDES para a construção de uma Casa de Acolhimento de responsabilidade da Empresa Cachoeirão Caldeirão. A gerente de infraestrutura do BNDES, Juliana Jonas Cypriano, explicou que esse recurso precisa de aprovação da diretoria do Banco, sediado no Rio de Janeiro, para só então ser aplicado na execução da obra.

“Viemos à Macapá para visitar a região e verificar a possibilidade de viabilizar o projeto. Esse procedimento é necessário, pois faz parte da exigência feita pelo BNDES, que preconiza que todo o financiamento obtido pela Empresa Cachoeira Caldeirão junto ao banco, tenha parcela do recurso investida em projetos sociais. Colhemos as informações e agora vamos retornar ao Rio de Janeiro para analisar a pré-aprovação do projeto”.

De acordo com o assessor de diretoria da Empresa Caldeirão, Nelson Kano, o ponto mais importante da reunião foi a sinalização positiva do BNDES, de que a Casa de Acolhimento poderá ter uma aprovação prévia antecipada, o que possibilita o começo das obras o mais breve possível.

“Nossa expectativa é que possamos iniciar as obras até o final do ano, aproveitando o período do verão, porque se não conseguirmos começar nessa época, só vamos iniciar em agosto do ano que vem, por causa do período das chuvas. E aí vamos perder cerca de oito meses, e isso para essas crianças e adolescentes que precisam de acolhimento imediato, significa uma eternidade”, ressaltou.
Depois de pronta, a “Casa Lar” será administrada pela Congregação Discípulas de Jesus Eucarísticas (Casa Abrigo Betânia de Santana). A Madre Superiora Irmã Lázara não vê a hora das obras começarem.

“O projeto prevê a edificação de três casas destinadas a atender crianças e adolescentes de 0 a 18 anos em cada uma delas. Uma casa só para crianças de 0 a 10, outra para meninas de 10 a 18 e mais uma para meninos de 10 a 18 anos”, explicou.


Deixe seu comentário


Publicidade