“Doze minutos só, não. São 12 minutos. É a mesma quantidade de Sidney [na Austrália]”, disse o secretário. “Não adianta a gente ter uma minutagem grande e pouca quantidade. A gente tem uma grande quantidade de explosivos e, principalmente, com muita beleza, muita novidade.”
O secretário explicou que houve menos recursos de patrocinadores privados neste ano e pediu que as empresas não desistam da festa. “O réveillon carioca é acima de tudo geração de emprego e renda”.
Figueira de Mello participou hoje da vistoria das 11 balsas que levarão os explosivos para a orla de Copacabana. As balsas estão atracadas na Ilha do Governador, zona norte da cidade, e foram inspecionadas pela Polícia Civil, pelo Corpo de Bombeiros e pela Marinha.
As 18 toneladas de fogos somam 21 mil bombas, que formarão desenhos no céu de Copacabana como flores, palmeiras e corações. O espetáculo é assinado pela empresa Pirotecnia Igual Brasil, e os explosivos foram importados da Espanha.
“Vários lugares do mundo soltam. Vários lugares do mundo nesse momento tem shows. Mas ninguém tem o que Copacabana tem. Temos esse público maravilhoso, 2 milhões de pessoas. Turistas, cariocas e pessoas que amam a cidade do Rio de Janeiro”, destacou o secretário.
Seis lanchas e oito rebocadores devem acompanhar as balsas até a praia, trajeto que começará a ser percorrido à 0h do dia 31.
Isolamento
O capitão de mar e guerra Sergio Salgueirinho, capitão dos Portos do Rio de Janeiro, participou da vistoria e também deu recomendações de segurança para quem acompanhar o espetáculo em barcos.
As 19 balsas que serão usadas nas festas de Copacabana, Flamengo e Icaraí terão um isolamento de 450 metros de raio. Os passageiros de barcos devem se atentar a condições de segurança, como a habilitação dos pilotos e a presença de coletes salva-vidas.
“Os condutores não podem ingerir bebida alcóolica e os passageiros devem cobrar.”