Amapaense terá energia 46,46% mais cara
A distribuidora, que atende o estado do Amapá, apesar do reajuste alto, tem uma das tarifas mais baixas do país, ficando com o reajuste na 86ª posição. Durante um período, ela não praticou reajuste, por estar inadimplente com obrigações contratuais e em 2015 ficou fora da revisão extraordinária
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou hoje (13/12), em reunião pública, o reajuste tarifário da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). Os novos percentuais entram em vigor a partir da publicação no Diário Oficial da União. A empresa atende 198 mil unidades consumidoras localizadas em 16 municípios do Amapá.
Ao calcular o reajuste, conforme estabelecido no contrato de concessão, a Agência considera a variação de custos associados à prestação do serviço. O cálculo leva em conta a aquisição e a transmissão de energia elétrica, bem como os encargos setoriais. Os custos típicos da atividade de distribuição, por sua vez, são atualizados com base no IGP-M.
Confira abaixo os índices que serão aplicados às contas de luz dos consumidores:
O efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média engloba as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda); B2 (Rural: subclasses, como agropecuária, cooperativa de eletrificação rural, indústria rural, serviço público de irrigação rural); B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades, poder público, serviço público e consumo próprio); e B4 (Iluminação pública). (Fonte: Aneel)
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