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Sesa recebe equipe do MS para nivelar projeto do Plano de Expansão

Após uma intensa articulação do Governo do Estado do Amapá (GEA) junto ao Ministério da Saúde (MS), o projeto para o Plano de Expansão de Radioterapia na capital está mais próximo de ser concretizado.


Nesta quinta-feira, 18, consultores e técnicos do MS, reuniram-se na Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para nivelar as principais ações do projeto executor, já conveniado ao governo federal para que, em 2017, as obras do plano de expansão comecem a ser executadas. Com a implantação da radioterapia, a expectativa é de que aproximadamente 50 sessões sejam realizadas por mês.

O Amapá foi contemplado em 2012 pelo Ministério da Saúde para a implantação do Plano de Expansão da Radioterapia. A União vai investir cerca de RS 79 milhões em infraestrutura e equipamentos, com a contrapartida do GEA, além de emendas da bancada federal.

A área a ser construída, dentro do complexo hospitalar do Hospital das Clínicas Alberto Lima (Hcal), será em torno de 1000 metros quadrados. A obra deverá ser iniciada em 2017 com previsão de entrega para o mês de abril de 2018.

O Ministério da Saúde implantará os equipamentos e a estrutura para atender usuários que necessitam dos serviços de radioterapia e braquiterapia. Após a entrega de toda infraestrutura, a Sesa vai se responsabilizar por mobiliar e contratar os profissionais, além de garantir a continuidade dos serviços já existentes de quimioterapia, laboratório cito patológico, serviços ambulatoriais e procedimentos cirúrgicos.

De acordo com a gerente do Projeto de Expansão de Radioterapia do Ministério da Saúde, Tânia Arantes, 2016 será um ano fundamental para reajustar toda a parte burocrática do plano. “No Amapá, esse ano de 2016 será feito o reajuste do convênio já existente com o Ministério da Saúde, licitação para contratação da empresa que vai da início às obras e também iremos conhecer a área em que será implantado o serviço de radioterapia”, comentou.

A gerente ainda reforçou que os Estados do Amapá e de Roraima são os únicos que ainda não disponibilizam o tratamento de radioterapia. “Por ser uma tecnologia muito cara, nem sempre o Estado tem condições de fazer a implantação de serviços como esse. É uma obra muito complexa, por isso que o Ministério da Saúde, em 2010, começou a pensar em uma estratégia de fazer o atendimento de radioterapia, que é o maior déficit nacional”, explicou Tânia.

A secretária de Estado da Saúde, Renilda Costa, enfatizou que a implantação da radioterapia vai garantir o crescimento da oferta de atendimentos, além de possibilitar modernização na área oncológica. “A expansão da radioterapia será um serviço fundamental e estruturante para a assistência oncológica do Estado. Com a implantação desse serviço, nós iremos ampliar e fortalecer o atendimento para toda a população que depende do tratamento ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, disse.

Atualmente, são oferecidos os tratamentos de quimioterapia aos pacientes com câncer no Amapá por meio da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), que funciona no Hcal. Os casos de usuários que precisam de tratamentos oncológicos não realizados no próprio Estado são encaminhados para outros centros de tratamentos, por meio do Programa de Tratamento Fora de Domicílio (PTFD).


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