Silvicultura e extração vegetal aumentam 6,5% no Amapá, aponta IBGE
Entre os produtos alimentícios da extração vegetal, açaí continuou registrando a maior participação, em termos de valor: 87,8%, o que significa aproximadamente R$ 6 milhões.
Da Redação
Dados da pesquisa da Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS) 2019, feita pelo IBGE, mostram que a silvicultura contribuiu com 72,7% (R$ 160,3 milhões) do valor da produção florestal (R$ 220,4 milhões), com aumento de 6,5% em relação a 2018, no Amapá.
Já a extração vegetal (coleta de produtos em matas e florestas nativas) foi de 27,3% (R$ 60,2 milhões), com alta de 6,5% em relação a 2018. Entre a extração vegetal, os produtos madeireiros representam 88,5% e os alimentícios 11,5%.
Madeireiros
A madeira em tora tem maior participação no valor de produção do grupo na extração vegetal, com alta de 2,9% na produção, alcançando 882.217 metros cúbicos, e aumento de 3,7% no valor da produção, totalizando R$ 42,1 milhões.
Porto Grande e Laranjal do Jari responderam por quase um terço da quantidade extraída de madeira em tora. Porto Grande, com 150.285 metros cúbicos, registrou redução de 6,2% na produção e de 5,7% do valor da produção. A lenha extrativa apresentou maior aumento de volume (8,5%), totalizando 672.783 metros cúbicos no ano. O carvão vegetal extrativo registrou aumento de 6,3% na quantidade, alcançando 1.359 toneladas.
Açaí
O grupo dos alimentícios, o maior entre os não-madeireiros da extração vegetal, apresentou aumento do valor da produção (11,5%), totalizando R$ 6,9 milhões em 2019. O açaí continuou registrando a maior participação, em termos de valor, nesse grupo: 87,8%, o que significa R$ 6,1 milhões. Entre os municípios que registraram os maiores volumes em 2019, Macapá apresentou 24%, Mazagão 19% e Santana 13,8%. Ao todo, estes concentram 56,8% da produção amapaense de açaí extrativo.
Palmito e castanha
A extração de palmito totalizou 14 toneladas, com queda de 17,6% frente a 2018. O valor de produção (R$ 28 mil) recuou 9,7%.
A produção da castanha-do-pará caiu 7,3%, totalizando 405 toneladas. Seu valor da produção reduziu 1,6% e chegou a R$ 811 mil. Vitória do Jari é o maior produtor, com 236 toneladas, concentrando 58,1% da produção amapaense.
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