Soluções verdes ganham novos espaços

 

A intensificação do número de edifícios nas cidades e, consequentemente, o aumento dos problemas típicos de uma vida urbana, como poluição e alterações climáticas, exigem alternativas para melhorar a qualidade de vida dos moradores. Entre as soluções capazes de minimizar as consequências de uma metrópole excessivamente pavimentada estão a agricultura urbana e os tetos verdes.

Em Macapá, apesar do crescimento vertical da Capital, o verde vem tomando conta dos espaços existentes nos prédios, principalmente porque se constata que o fornecimento de alimentos não depende mais apenas de grandes plantações localizadas em lugares distantes dos centros urbanos. A agricultura urbana tem conquistado adeptos em diversos países. Segundo um estudo feito por pesquisadores britânicos, atualmente, o total de áreas cultivadas no mundo com essas características representa mais da metade do Brasil.

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar indica que o perfil do agricultor urbanizado brasileiro varia. Existem donas de casa, por exemplo, que plantam para consumo próprio, além de agricultores que cultivam legumes e verduras em grandes terrenos no meio da cidade.

Além dos alimentos, a grama também passa a se expandir nos espaços urbanos. Uma alternativa é o teto verde, uma camada de vegetação colocada na cobertura das construções, de estacionamentos ou no piso das áreas de lazer.

As vantagens desse recurso são as reduções das ilhas de calor, diminuição de até 8º C da temperatura do pavimento abaixo do teto, retenção do escoamento superficial da água da chuva, transformação do dióxido de carbono em oxigênio e fornecimento de maior durabilidade da impermeabilização da laje, surgindo, também, como uma forma de melhorar a estética dos edifícios e o bem-estar dos frequentadores ou moradores.

Algumas opções para a implantação do teto verde são: gramados comuns, jardins decorativos, hortas ou pomares comunitários.

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