28º Encontro dos Tambores celebra diversidade cultural do Amapá com apresentações de grupos tradicionais
‘Noite das Comunidades’ reúne grupos de marabaixo, batuque e capoeira do interior do Amapá
O 28º Encontro dos Tambores apresentou, na quarta-feira (22) a primeira das três ‘Noites das Comunidades’, voltadas para apresentações de grupos de marabaixo, batuque e capoeira de comunidades tradicionais de diferentes regiões do estado, como os distritos de Ressaca da Pedreira e Maruanum, na zona rural de Macapá.
Com a mistura de ritmos e batuques, a ideia é mostrar ao público a diversidade cultural do Amapá, já que cada comunidade tem seus próprios ritmos, passos e compassos. Cada grupo traz sua identidade nas roupas, adereços e instrumentos musicais.
A programação da primeira noite contou com sete grupos, formados por crianças e adultos. As saias rodadas e o som dos tambores vindos de diferentes partes do Amapá tomaram conta do Centro de Cultura Negra Raimunda Ramos, onde acontece o evento.“É uma satisfação participar desta festa e aqui encontramos os amigos e as amigas que dançam principalmente, após essa pandemia. Mas graças a Deus, podemos voltar a brincar”, destacou a marabaxeira, Maria de Jesus, 64, da comunidade de Igarapé do Lago.
Seguindo com as apresentações, outro grupo a fazer as caixas soarem foi o Dica Lemos, com mais de 30 anos de existência e 60 brincantes da comunidade de Areal do Matapi, zona rural de Macapá.
“Nossa comunidade tem uma grande expectativa para vir ao Encontro. Aqui temos alegria, encontramos os colegas e mostramos nossa cultura. É uma felicidade”, destacou a funcionária pública, Socorro Corrêa.
Este ano, o Governo do Estado garante hospedagem, deslocamento e alimentação para que pessoas das comunidades do interior do Amapá participem do evento, que conta com muito marabaixo, batuque, zimba e sairé em uma grande roda de celebração da cultura tradicional amapaense. A apresentação dos grupos segue nesta quinta-feira (23) com mais dez localidades homenageando as ancestralidades culturais.
“Esses três dias são exclusivamente para as comunidades do interior onde teremos uma diversidade dos tambores e da nossa cultura”, disse a secretária de Cultura, Clicia Di Micelli.
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