Autoras lançam livros independentes durante Folia Literária Internacional
Ana Tracaioly e Bárbara Costa Ribeiro falam sobre o sentimento de perda e memórias afetivas. Momento aconteceu no Parque do Forte, em Macapá
A Folia Literária Internacional do Amapá é um espaço para o lançamento de obras e valorização de novos escritores amapaenses. No sábado, 9, os visitantes do evento puderam conhecer os lançamentos de Ana Cristina Tracaioly e Bárbara Costa Ribeiro, apoiados pelo Governo do Estado.
As obras, confeccionadas de forma independente, foram apresentadas no palco livre Ibis Amazonas, um dos inúmeros espaços montados no Parque do Forte, em Macapá, para receber os visitantes da feira.
Em uma imersão pela literatura infanto-juvenil, a escritora Ana Cristina Tracaioly apresenta “A saga do periquitinho”, um livro para crianças que mostra a realidade sobre a vida contando a história de um pequeno pássaro. Os altos e baixos, ganhos e perdas, alegrias e tristezas e por fim, a morte, fazem parte do arco do personagem, que ganha o coração dos leitores de todas as faixas etárias.
“’A saga do Periquitinho’ tem o objetivo de mostrar aos pequenos que a nossa vida não é um conto de fadas, mas que tudo nos desenvolve e nos fortalece. É uma história envolvente, que incentiva a trabalhar os sentimentos das crianças para os episódios da vida real”, destacou a autora.
Memórias de um amor eterno
A professora e doutora em Letras, Bárbara Costa Ribeiro, de 30 anos, transformou todo o amor e admiração que sente pela avó, Maria de Nazaré, falecida em 2018, em uma coletânea de 11 textos escritos em diferentes momentos de sua vida.
O fanzine “Morada da Chuva” eterniza as memórias de Nazaré com lembranças da infância de Bárbara junto da avó, dialogando com a forte saudade expressa nos textos. Em uma apresentação física simples e intimista, a revista é produzida de forma manual e com números limitados.
“O desejo de escrever sobre minha avó vem da vontade de reparar a memória de tudo que ela foi, de dizer ao mundo o quanto ela era importante, e hoje estou lançando essa fanzine e sendo abraçada pela Folia Literária, que aceitou esse formato de trabalho que é muito simples, mas cheio de simbologia”, disse a escritora.
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