Nota 10

Banzeiro do Brilho de Fogo retorna com ensaios e oficinas par

As aulas foram ministradas por músicos profissionais e mestres da cultura popular, como o percussionista Nena Silva, a artesã Esmeraldina Santos, e o instrumentista Pedro Bolão, no quilombo do Curiáu, em diversos pontos da cidade



 

O Banzeiro do Brilho de Fogo retorna neste verão com os cortejos em Macapá com batuqueiros, dançadeiras e crianças do Jardim. Estão programados cortejos em que os ritmos marcados por percussão e metais tocam nossas músicas tradicionais e populares. O preparo para os cortejos iniciam neste final de semana, com ensaios para novos batuqueiros e para os que já integram o Banzeiro.

O projeto Banzeiro iniciou em 2014, para estimular pessoas de todas as idades a se aproximarem das tradições do Amapá e provocar a inclusão social e cultural através da música e dança.

Os músicos Alan Gomes, Paulinho Bastos e Adelson Preto são os responsáveis pelo projeto, que tem o apoio da Prefeitura de Macapá. De maio à dezembro, mais de 200 aprendizes participaram das aulas de iniciação musical, artesanato e confecção de caixas de marabaixo.

As aulas foram ministradas por músicos profissionais e mestres da cultura popular, como o percussionista Nena Silva, a artesã Esmeraldina Santos, e o instrumentista Pedro Bolão, no quilombo do Curiáu, em diversos pontos da cidade onde as oficinas foram realizadas, como escolas, faculdades e associações comunitárias. Após a etapa de oficinas itinerantes, as aulas passaram a ser ministradas na praça Floriano Peixoto, de onde saíram os batuqueiros do Banzeiro, mais as mulheres do Cordão das Açucenas e as crianças do Jardim do Banzeiro.

Para esta nova etapa do Banzeiro, serão necessárias novas ensaios, que iniciam neste sábado, 20, na praça Floriano Peixoto, a partir das 19h, para batuqueiros novos antigos. Os cortejos de verão saem nas ruas no mês de julho, coincidindo com as férias escolares. Nos outros finais de semana, os ensaios serão toda sexta-feira e sábado. “Para participar basta querer, não precisa ser músico, nem saber dançar. Tem que estar toda sexta-feira na praça e se dedicar aos ensinamentos dados por instrutores”, explica o coordenador Adelson Preto. (Mariléia Maciel)


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