Biel, o menino que conquistou o Brasil com exemplo de superação
Rodrigo e o filho Biel participam, neste domingo, da Maratona da OAB.
O carioca Rodrigo Rocha, de 36 anos, e o filho Gabriel, mais conhecido como Biel, estão em Macapá desde a última sexta-feira, 14, para competir em uma maratona que ocorre neste domingo, 16.
O garotão Biel, 13 anos, tem paralisia cerebral e “corre” ao lado do pai em um triciclo adaptado. Rodrigo, o pai, que é engenheiro elétrico, corre em maratonas desde 2010. O dano cerebral de Biel não é obstáculo para os dois.
Com a ajuda de um amigo, Rodrigo Rocha construiu um triciclo adaptado para o filho participar das provas. Os pés do pai não encontram limites para proporcionar alegrias a Biel, que é empurrado por Rodrigo e se diverte ao longo dos quilômetros percorridos nas competições.
Devido à falta de oxigenação durante a gestação, Biel sofreu um dano cerebral que afetou sua capacidade motora. A história da dupla no esporte começou no fim de 2013 em uma corrida de rua. Na largada, os dois resolveram disputar a competição e desde então pai e filho cruzam juntos as linhas de chegada.
Esta é a primeira vez que Biel e Rodrigo vêm ao Amapá. E terão que percorrer cinco quilômetros pelo centro da cidade. O empresário Leno Lima, da assessoria esportiva QDV, foi quem fez o convite para a dupla vir a Macapá.
Na tarde da última sexta, 14, os dois foram recebidos pelo prefeito Clécio Luís, no Palácio Laurindo Banha.
Durante a visita, Rodrigo contou sua história e como lida com a deficiência do filho de 13 anos. Falou também da história de superação em correr junto do seu filho. Um hábito perfeitamente comum, se não fosse pelo fato do garoto ter paralisia cerebral. A reunião contou com a presença das coordenadoras de acessibilidade, Ariane Luna, e de esporte e lazer, Naldma Flexa, além da secretária de educação, Antônia Andrade.
Pai e filho ficaram conhecidos nacionalmente após ter sido escolhidos para conduzirem a tocha olímpica Rio 2016 e por participação no Wings For Life – prova em que os participantes correm por aqueles que não podem correr.
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