Boêmios do Laguinho participa do Festival que vai escolher o melhor samba com a antológica “Fortaleza, o Atalaia do Norte”
A letra, em homenagem à Fortaleza de São José de Macapá, teve a consultoria do historiador e professor Estácio Vidal Picanço, e assim como melodia e versos, é fortes e puxam pelo vocabulário poético e algumas expressões rebuscadas, para contar a história do monumento chamado no samba de “atalaia gigante”, com todos os seus elementos.
A Universidade de Samba Boêmios do Laguinho defende a antológica “Fortaleza, o Atalaia do Norte” neste sábado, 7, no Festival “O Melhor Samba Enredo de Todos os Tempos”, evento da agremiação Piratas Estilizados. Atalaia do Norte faz parte da seleção de grandes sambas enredos do carnaval amapaense, e foi escrita pelo menestrel da Nação Negra, Francisco Lino da Silva, e campeão do carnaval naquele ano.
O sambista carioca Dominguinhos do Estácio é o convidado de honra da programação, que inicia às 21h. O Festival foi aberto para todas as escolas de samba do carnaval amapaense, que podiam escrever uma canção, de qualquer ano, que tenha ritmado o desfile da agremiação. “Fortaleza, o Atalaia do Norte” embalou o carnaval de 1975, quando Boêmios do Laguinho desfilou na avenida FAB mais um samba de Francisco Lino.
O Menestrel, hoje com 81 anos, é um dos fundadores de Boêmios do Laguinho, em 1954, e hoje ocupa o cargo de Presidente de Honra na agremiação laguinense.
O historiador Célio Alício, conta que o samba passou na avenida após uma parada de dois anos sem Boêmios desfilar, por causa da construção da primeira sede, um barracão de madeira.
A letra, em homenagem à Fortaleza de São José de Macapá, teve a consultoria do historiador e professor Estácio Vidal Picanço, e assim como melodia e versos, é fortes e puxam pelo vocabulário poético e algumas expressões rebuscadas, para contar a história do monumento chamado no samba de “atalaia gigante”, com todos os seus elementos.
No festival, Boêmios do Laguinho sobe no palco com 32 profissionais, entre ritmistas, cavaquinhos e violão, com a direção musical de Cleverson Baia, a condução do mestre bateria, Renatinho e interpretação de Aureliano Neck.
“Estamos preparados, com novos arranjos, e bastante ensaiados. Não é um julgamento de desfile, os quesitos são letra, melodia e arranjos, e o samba valoriza estes três itens. Nossa torcida está organizada e com certeza, mesmo quem não torce pela Universidade de Samba, vai cantar junto porque será empolgante”, disse o diretor de carnaval, Cláudio Rogério. (Mariléia Maciel – Especial para o Diário)
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