Confusão na Maracatu: Paulo Flexa é eleito, mas pode não pres
Paulo Flexa, tendo Ruth Cléia do Carmo como vice presidente, ganhou para presidir de 2015 a 2017, mas pode não ostentar o cargo de líder maior da Maracatu da Favela. É que a eleição dele vem sendo contestada por opositores que invocam burla ao Estatuto da entidade carnavalesca.
A renovação da diretoria do Grêmio Recreativo Escola de Samba Maracatu da Favela vive um impasse que, como tem acontecido em quase tudo que se relaciona ao carnaval amapaense, deverá ser judicializada.
No último dia 4, Paulo Flexa, um dos mais tradicionais membros da escola, foi eleito presidente da agremiação, escolhido por sete dos oito componentes do Conselho Deliberativo da Verde e Rosa.
Paulo, tendo Ruth Cléia de Sousa como vice presidente, ganhou para presidir de 2015 a 2017, mas pode não ostentar o cargo de líder maior da Maracatu da Favela. É que a eleição dele vem sendo contestada por opositores que invocam burla ao Estatuto da entidade carnavalesca.
Uma audiência pública foi realizada, ontem à noite, com o objetivo de esclarecer aos filiados, brincantes e simpatizantes da Maracatu como funciona o pleito eleitoral da escola de samba. O evento, realizado pelos opositores à escolha de Paulo Flexa, teve a presença de advogados experientes no assunto.
Tasso Alencar, diretor de carnaval da Verde e Rosa, invoca que de acordo com o Estatuto e a própria tradição da escola de samba, para a escolha do substituto do presidente anterior, Marcos Augusto Souza, o Souza, a Diretoria Executiva deveria nomear uma Comissão Eleitoral para encaminhar o processo eletivo.
“Eles fizeram tudo ao arrepio do respeito que deve haver com a nossa entidade, na surdina”, acusa Tasso Alencar, que afirma que procedimento correto já foi tomado por outros diretores do grêmio recreativo – uma comissão eleitoral atua encaminhando a eleição para a nova diretoria, inclusive já tendo marcado o pleito para 13 de maio, às 19h, na sede social da Maracatu. “Não reconhecemos a eleição de Paulo Flexa, não reconhecemos o edital que os ex conselheiros fizeram”, afirmou o diretor de carnaval, Tasso Alencar, ao anunciar a realização da audiência pública. Ele também preside a atual comissão eleitoral.
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