Cortejo artístico celebra alegria dos segmentos culturais amapaense na abertura da 53ª Expofeira do Amapá
Teatro circense com elementos folclóricos, dança de marabaixo e fanfarra se apresentaram durante o cortejo que celebra a maior feira de negócios da Amazônia
Com representações que evidenciam a diversidade cultural do Amapá, um cortejo artístico acompanhado do governador Clécio Luís marcou a abertura da 53ª Expofeira, organizada pelo Governo do Estado, na quinta-feira, 29. A tradição, que ocorre há 24 anos, simboliza a luta social e importância da representatividade amapaense.
Vários elementos integraram a apresentação, como as culturas cigana e do marabaixo, a arte circense, a mulher ribeirinha, a importância da preservação ambiental e grupos de fanfarra. Todos seguiram pela Rua Vila Operária, no bairro Fazendinha, até o Mini Teatro Caboclo dentro do Parque de Exposições, onde foi celebrado o início da maior feira de negócios da Amazônia.
Para a artista de teatro, Maria Izabel Cordeiro, de 19 anos, o cortejo é uma oportunidade de resgatar e valorizar raízes culturais. Entre outros atores, ela interpretou a personagem Tapuia, que retrata a vida da mulher ribeirinha que lavava roupas às margens dos rios, um sinônimo de mulher guerreira.
“Sou filha e neta de mulheres ribeirinhas que viveram essa experiência e, para nós, isso é algo de muito valor, pois retrata a mulher que batalha, que é guerreira. Para mim, representar essa personagem é muito especial, traz de volta minha infância, além de ser um momento de conexão com todos os segmentos artísticos culturais”, relatou a jovem emocionada.
A pequena Sofie Jasmine Ramos, de 8 anos, conta que aprendeu a dançar com sua mãe que também integra as rodas de marabaixo. “Aprendi a dançar desde pequena e quando danço marabaixo me sinto muito especial. Hoje nós viemos dançar para alegrar ainda mais a Expofeira”, celebrou a pequena Sofie.
O cortejo foi coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura (Secult), que selecionou os participantes via edital. Participaram da apresentação o Teatro Marco Zero e o Banzeiro do Brilho de Fogo, além dos grupos São Sebastião da Ilha Redonda, Berço do Marabaixo e Marabaixo do Laguinho.
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