Cultura da paz é levada pelo MP-AP aos ribeirinhos do rio Guajará
A ação ocorreu dentro da programação do 14º Encontro das Famílias das 105 comunidades que fazem parte da Paróquia, a partir de um convite do padre Enoque Bouba, após participar do curso de Justiça Restaurativa realizado pelo Núcleo de Mediação do MP-AP, em parceria com a Diocese de Macapá. “No curso que participei com o Bispo, padres e diáconos, em Macapá, pude compreender que é dessa cultura da paz que as famílias da nossa paróquia estão precisando”, esclareceu o padre.
O Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do Ministério Público do Amapá (MP-AP) atravessou o rio Amazonas para levar a cultura da paz aos moradores ribeirinhos dos municípios paraenses de Gurupá, Breves e Afuá. Os Círculos de Diálogos foram realizados no Centro Comunitário da Paróquia Nossa Senhora dos Navegantes, localizada na Comunidade do Rio Guajará, no sábado (21).
A ação ocorreu dentro da programação do 14º Encontro das Famílias das 105 comunidades que fazem parte da Paróquia, a partir de um convite do padre Enoque Bouba, após participar do curso de Justiça Restaurativa realizado pelo Núcleo de Mediação do MP-AP, em parceria com a Diocese de Macapá. “No curso que participei com o Bispo, padres e diáconos, em Macapá, pude compreender que é dessa cultura da paz que as famílias da nossa paróquia estão precisando”, esclareceu o padre.
A coordenadora do Núcleo, promotora de Justiça Sílvia Canela, apresentou a equipe de servidores do MP-AP e voluntários que atuam como mediadores e explicou a metodologia de trabalho. “Não viemos fazer palestra, faremos um trabalho diferente através dos Círculos de Diálogos em que todos participam e ajudam a construir a cultura da paz”, ressaltou Sílvia Canela.
As mais de 300 pessoas presentes se dividiram em grupos a partir dos temas propostos, com dois facilitadores do Núcleo de Mediação em cada. Dois grupos fizeram o círculo de diálogo sobre o tema família, outro grupo sobre violência e mais dois sobre saúde, abordando o bem-estar e estar bem. As crianças também tiveram oportunidade de participar falando sobre seus sonhos.
No encerramento, dois representantes de cada grupo falaram das experiências vivenciadas e como pretendem colocar em prática o que foi divido nas rodas de conversas. “Escutando a experiência dos outros diminui o medo de enfrentar a verdade”, disse o padre Enoque Bouba, que agradeceu à promotora Sílvia Canela e ao MP-AP pela disposição de compartilhar esse conhecimento em favor da paz nas famílias da paróquia.
“Essa experiência que nós vivemos com vocês é muito enriquecedora e nos estimula a fortalecer a fé que nós temos de construir um mundo melhor. Essa busca pela paz não começa no outro, começa dentro de mim. Podemos perceber que nós somos importantes para juntos construirmos um mundo melhor”, disse a promotora de Justiça.
Sílvia Canela fez agradecimento especial aos servidores do MP-AP e voluntários que se dispuseram a sonhar junto e sair unidos disseminando a cultura da paz, por meio do Núcleo. Agradeceu, ainda, ao padre Enoque pelo convite e a todos pela participação ativa. “A gente chega aqui valorizando cada um e o que cada um pensa. Muito obrigada. Aprendi muito porque foi uma experiência maravilhosa”, finalizou a representante do MP-AP.
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