Dia do Samba é comemorado no Mercado Central com participação de grupo da Guiana Francesa
A noite de sexta foi movimentada, contou com grupos locais
Dizem que quem não gosta de samba “é ruim da cabeça ou doente do pé”. O estilo musical, que leva o nome do Brasil mundo afora, também faz parte da cultura amapaense. Na sexta-feira, 2, Dia Nacional do Samba, o palco foi no local de sempre, Mercado Central, que uma vez por mês acontece o evento voltado ao segmento e que na data comemorativa ocorreu a homenagem com rodada de samba e pagode para o público amapaense.
A noite de sexta foi movimentada, contou com grupos locais como Pagode Moreno; Carlos Pirú e convidados, e a participação especial do grupo Jeitinho Krioulo, da Guiana Francesa. E o público compareceu ao evento, como a bancária Mara dos Santos, que mora em Fortaleza (CE) e voltou para passar férias em Macapá, sua cidade natal, depois de 8 anos. “Tudo está maravilhoso, adoro samba, achei a homenagem ao dia muito bom e esse intercâmbio entre Brasil e França, com essa banda, foi sensacional. E a comida daqui é fantástica e o atendimento muito bom”.
O evento é realizado pela Associação Amigos do Mercado, em parceria com o Movimento Cultural Perfil do Samba, e recebe apoio da Prefeitura de Macapá, sempre trazendo grupos locais e referências da cultura afro. A associação busca valorizar sempre os segmentos artísticos e atender a clientela com qualidade, enquanto a prefeitura trabalha na revitalização do prédio do mercado com recursos federais conseguidos pelo senador Randolfe Rodrigues, e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Semdec) capacita os empreendedores populares, também fazendo pesquisas qualitativas, criando o Estatuto do Mercado (que estabelecerá as regras administrativas de como funcionará o prédio reaberto). A Semdec também elabora um calendário de eventos culturais com música, dança, teatro, palestras e exposições em conjunto com os empreendedores.
“O mercado é um ponto turístico, histórico, cultural e comercial, um grande produtor econômico para a cidade. Buscamos poder explorar o potencial do local, de forma organizada e focando na cultura local, da culinária amapaense, nos nossos artistas, na questão histórica e geográfica, assim gerando rentabilidade para a economia local”, disse a titular da Semdec, Naldima Flexa.
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