Dinho Araújo eleva a mulher e o bar, em monólogo sensacional
Artista se apresenta nesta sexta-feira, 21, a partir das 21h, no Farofa Tropical, bairro do Laguinho, em homenagem ao Mês da Mulher e ao Bar, elemento universal que, mesmo assim, não tem um dia escolhido só pra ele

Douglas Lima
Editor
O extraordinário e surpreendente Dinho, que na pia batismal recebeu o nome Raimundo Maciel de Araújo, hoje com 68 anos idade, completados em 7 de março, continua sendo o mágico da palavra, malabarista do verso alegre e descontraído, que leva, quem o escuta, só pra cima, nunca pra baixo.
Dinho Araújo hoje tem show no Farofa Tropical, ambiente aconchegante de apenas oito mesas na rua São José, 1024, no Laguinho. Tendo o violão de J. Mambembe, ao fundo, o artista, poeta, ator e declamador homenageia, em monólogo, a mulher e o bar. Imperdível!!!
A Mulher, para Dinho, é a causa da existência da humanidade, sem ela não existiriam os homens e mulheres. Ainda bem que agora, nestes tempos mais presentes, os dois, masculino e feminino, sem guerra, mas com muita luta delas, estão se ajustando e dividindo direitos e deveres. Oxalá a igualdade chegue, mesmo, um dia, pra valer.
Quanto ao Bar, o artista crava que tem dia para homenagear quase tudo. Há o Dia do Teatro, Dia do Professor, Dia do Poeta. “Tem até o dia do cotonete. Enfim, tem dia para coisas que talvez nem podemos imaginar. Até o Dia do Estudante de Direito querem criar”, discorre Dinho Araújo.
“Mas e o Bar? Ninguém sabe como surgiu ou sua história; ele, o próprio, não tem seu dia marcado em nosso calendário. O Bar é lugar de refúgio, lugar de circularização de pensamentos, de construção de ideias e até mesmo o segundo lar de um poeta”, define o artista de hoje à noite, no Farofa Tropical.
Mas é impossível aguentar a expectativa. Então, aqui vai um spoller do show: o cara, um qualquer, chega ao bar, ávido. Depois de tomar umas e outras, resolve homenagear a mulher, que o libera para a farra etílica, porque “depois da boemia é de mim que você gosta mais”.
O fulano, depois de poetizar a mulher, com respeito, admiração, reconhecimento e também com muitos mimos e caquiados, faz a apologia ao Bar, ambiente que existe em todo e qualquer lugar, um elemento universal que, mesmo assim, não tem um dia escolhido só pra ele.
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