Do marabaixo ao batuque e capoeira, cultura afro-amapaense encanta o público na 53ª Expofeira
Grupos culturais e sociais do estado apresentaram homenagens e mistura de gerações no Parque de Exposições da Fazendinha
O melhor da cultura afro-amapaense tomou conta do palco Afro Amapá, na 53ª Expofeira, realizada pelo Governo do Estado. No espaço, ao lado da Maloca dos Povos Originários, se apresentaram grupos da cultura negra de capoeira, batuque, marabaixo e outros segmentos, com enfoques culturais e sociais.
A programação iniciou na sexta-feira, 30, e reuniu por dois dias seguidos apresentações e homenagens de comunidades e projetos sociais que envolvem a promoção da cultura negra, aliada a educação e ao bem-estar dos participantes. Os visitantes da maior feira de negócios da Amazônia puderam conhecer mais sobre as tradições do povo amapaense.
Direto da comunidade localizada às margens do trecho sul da BR-156, o grupo União Folclórica de Campina Grande subiu no palco e homenageou matriarca Antônia Grande, de 82 anos, com uma música autoral que traz o refrão: “Ela é minha mãe, ela é minha avó, ela é minha bisa e também é tataravó”.
“A melhor homenagem é em vida e minha mãe está aqui para receber. Enquanto Deus permitir, vamos honrá-la e fazer essa homenagem em cada apresentação”, emocionou-se a coordenadora do grupo da Campina Grande, Solange Costa.
Ainda na sexta-feira, se apresentaram os grupos Amazônia Arte Capoeira, Vem Brincar Capoeira e o grupo Meia Noite. O grupo Malocão do Pedrão levou muito batuque para o palco, misturando gerações e o Raízes da Favela (Dica Congó) colocou o público para dançar com o melhor do marabaixo.
No sábado, 31, o palco Afro Amapá foi ocupado pelo grupo Sairé, da comunidade do Carvão, de Mazagão. Em seguida, se apresentaram Tambor de Crioula, da comunidade do Cunani, em Calçoene, Batuque do Ajudante, de Mazagão, Caixeiros de São Tiago e Marabaixo da Gungá, de Mazagão Velho. A noite foi encerrada com Tambores de Jorge, de Mazagão Novo.
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