Escolas de samba Boêmios do Laguinho e Piratas Estilizados celebram cultura negra no 29º Encontro dos Tambores
Momento também foi marcado por grupos de marabaixo e batuque no bairro Laguinho, em Macapá. Celebração segue nesta segunda-feira, 25, com corte de bolo e homenagens
As escolas de samba Boêmios do Laguinho e Piratas Estilizados fecharam as apresentações do projeto ‘Mestre do Samba’, no domingo, 24, no Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos. A participação das agremiações carnavalescas faz parte da proposta do 29º Encontro dos Tambores, apoiado pelo Governo do Amapá, e que busca valorizar todos os segmentos da cultura negra.
Todas as escolas apresentaram baterias, casais de mestre-sala e porta-bandeira em uma prévia do que está previsto para 2025. Durante o evento, também se apresentaram Império do Povo, Unidos do Buritizal, Piratas da Batucada e Maracatu da Favela.
Com o tema “Elogio da Loucura”, a escola Boêmios do Laguinho encantou o público com a bateria “Pororoca”, a rainha Silvânia Ramos, e o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Pablo Sena e Fefê do Laguinho.
Em seguida, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Piratas Estilizados levou para o 29º Encontro dos Tambores o enredo “Da Lenda de Iaçá ao Sabor Açaí que Conquistou o Mundo”, com a rainha de bateria Carla Nascimento, e o casal de mestre-sala e porta-bandeiras Adriny Videira e Taylor Cardoso.
“Esta celebração da cultura negra e de todas as raízes do Amapá são amostras do que será levado para a Avenida Ivaldo Veras no carnaval de 2025”, destacou a presidente da Piratas Estilizados, Rebeca Lima.
Grupos de marabaixo e batuque
A décima noite do 29º Encontro dos Tambores também foi marcada pela apresentação de grupos de marabaixo e batuque. A União Folclórica de Campina Grande, comunidade da região rural de Macapá, foi a primeira a subir o palco, trazendo homenagem à matriarca Antônia Costa.
Em seguida, a Associação Zeca e Bibi Costa (Azebic), do bairro Santa Rita, sob o comando de Priscila Silva, levou ao público um pouco do que é realizado no barracão durante o período do Ciclo do Marabaixo.
O grupo Raízes do Bolão, do quilombo do Curiaú, apresentou o batuque raiz para todo o público presente. Além disso, o Marabaixo do Laguinho também encantou o Centro de Cultura Negra Raimundinha Ramos. Durante a apresentação, a integrante da equipe, Danniela Ramos, realizou homenagens póstumas para artistas como Fernando Canto e Alessandra Azevedo.
“De alguma forma, sei que vocês estão aqui com a gente. Gratidão por tudo que desempenharam para fazer do Amapá o que ele é hoje – um grande berço de cultura”, disse Danniela.
Confira a programação desta segunda-feira, 25:
Tema: Aniversário da UNA
18h30 – Corte de bolo e homenagens aos sócios-fundadores;
19h – Apresentação de grupo de capoeira “Unicap”, “Amdecap” e “Federação”;
19h20 – Grupo de hip-hop;
20h – Grupo de marabaixo “Manoel Felipe;
21h – Grupo de batuque “Malocão do Pedrão”;
22h – Participação de artistas locais.
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