Nota 10

Governo realiza Oficina Criativa para mulheres da Zona Norte de Macapá

Meta, até o fim do primeiro semestre deste ano, é realizar 60 treinamentos em vários pontos da capital, com foco nos conjuntos habitacionais.


As mulheres que residem em bairros no entorno do projeto Minha Gente, na Zona Norte de Macapá, participam do projeto Oficina Criativa, desenvolvido pela Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete). São cursos de customização de camisas, confecção de artigos religiosos, bonecas de pano com o reaproveitamento de garrafa pet, reciclagem de garrafas de vidro para decoração e arranjos e produção de pesos de porta.

 

O objetivo é ensinar a este público as técnicas para fomentar a geração de emprego e renda e ainda estimular a criação de grupos de produção e comercialização. As oficinas ocorrem na Central do Trabalhador Autônomo (CTA), que funciona dentro do Projeto Minha Gente, desde o dia 26 de março, cm término previsto para 3 de abril. Até o fim do primeiro semestre deste ano, a meta é realizar 60 treinamentos em vários pontos da capital. Cada oficina tem em média 20 mulheres.

 

Um dos alvos do projeto são os conjuntos habitacionais Macapaba, Açucena, Mestre Oscar, São José, Mucajá, Boné Azul e o Morada das Palmeiras. “Vamos levar o Projeto Oficina Criativa para dentro destes locais, onde existe um grande número de mulheres que necessitam aprender uma atividade e podem se tornar, quem sabe, futuras empreendedoras”, comentou Ezequias Costa, coordenador de Empreendedorismo da Sete.

 

A dona de casa Joana Picanço da Silva, 74 anos, moradora do bairro Jardim Felicidade II, é uma das participantes. Na oficina de confecção de boneca de pano com reaproveitamento de garrafa pet, não esconde a satisfação de aprimorar o conhecimento e ainda ajudar o meio ambiente. “Muita gente joga as garrafas plásticas nas vias públicas e aqui a gente recolhe, reaproveita e faz lindas bonecas. É uma terapia. Eu amo artesanato”, descreveu.

 

Os materiais usados para produzir as bonecas são pano, renda, agulha, linha, garrafa pet, areia e lã. Lurdineia Rocha Ferreira, 47 anos, residente no bairro Ipê, disse que a oficina é uma forma de interagir com as pessoas, apreender uma atividade e repassar o conhecimento aos moradores do bairro onde mora. “Sou grata ao Núcleo de Economia da Sete por nos proporcionar estas oficinas. Aqui a gente aprende, se diverte e pode até ganhar um dinheiro com a venda das bonecas”.

 

As oficinas são ministradas por mulheres de grupos econômicos solidários cadastrados na Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo e que participam das feiras itinerantes.


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