Nota 10

Grupo Senzalas e convidados se apresentam nesta sexta-feira (10), no Formigueiro

O público pode esperar uma noite repleta de marabaixo, batuque e outras sonoridades que simbolizam a identidade do Amapá.


 

O icônico grupo Senzalas se apresentará nesta sexta-feira (10), a partir das 20h, no Largo dos Inocentes, conhecido como Formigueiro (atrás da Igreja de São José), no centro de Macapá. O trio formado por Amadeu Cavalcante, Val Milhomem e Joãozinho Gomes, acompanhado de sua banda, apresentará o espetáculo “Tambores do Meio do Mundo”. O público pode esperar uma noite repleta de marabaixo, batuque e outras sonoridades que simbolizam a identidade do Amapá.

Os anfitriões contarão com participações de peso, além da banda que acompanha o Senzalas, formada por Alan Gomes (contrabaixo), Fabinho Costa (guitarra), Juninho Romano (teclado), Hian Moreira (bateria), Nena Silva (caixa de Marabaixo e percussão), Kauan (trombone)e Miguel Neto (sax, flauta e clarineta), a noite contará com o Banzeiro do Brilho-de-Fogo, DJ Luiz Carlos, Bernah Sobral e Finéias Nelluty.

 

Senzalas e a força da cultura amazônica

Criado em 1997, o grupo Senzalas nasceu do encontro entre artistas que carregam a essência cultural da região. Eles combinam elementos tradicionais do marabaixo e do batuque a influências como reggae, zouk, funk e carimbó, com isso, o trio construiu uma sonoridade única que dialoga com o passado e o presente.

 

Com trajetória consolidada, o grupo é referência no cenário musical amazônico e já levou sua arte a públicos de Rio de Janeiro, São Paulo, Alemanha e Guiana Francesa.

 

Além de ser um marco musical, o trabalho de Senzalas tem ampliado o reconhecimento da cultura quilombola e amazônica, que preserva suas tradições e, ao mesmo tempo, levando-as ao mundo com uma roupagem contemporânea.

 

Apoio na realização

A Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com apoio do senador Randolfe Rodrigues e da Associação Artística Cultural Ói Nóiz Akí, fomenta a iniciativa, que faz parte do projeto “Arte nas Ruas”. A entrada é gratuita, o que garante que todos tenham acesso a essa vivência cultural.

 

A titular da Secult, Clícia Di Miceli, enfatizou que o propósito é fortalecer todas as iniciativas culturais da sociedade civil. Segundo a secretária, um exemplo é o apoio ao Senzalas, que é um grupo consolidado, “ajuda a construir a nossa identidade enquanto amapaense por meio da obra dos seus compositores e cantores. O projeto Tambores do Meio do Mundo é um projeto que já tem uma marca e que o papel do Estado é fortalecer e fazer com que esses grandes projetos culturais não morram, não desapareçam, não deixem de existir”, pontuou.

 

“Portanto, toda a iniciativa que vem dos fazedores de cultura para fortalecer a nossa identidade, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, tem investido. Então, o Tambores do Meio do Mundo é um exemplo disso. Projeto que a gente tem apoiado ao longo desses dois anos que a gente tem estado a frente da gestão estadual, exatamente para que projetos importantes não deixem de existir por falta de apoio. E, com isso, a gente aquece esse setor, que é o da cultura, garantindo uma circulação de recursos, de investimento na economia criativa, porque quando você investe num projeto desse, naturalmente os seus organizadores, os trabalhadores da cultura são acionados, cada um na sua função para prestar o seu serviço, seja do fornecedor da estrutura de som que eles vão tocar, ao técnico de som que vai operar, aos profissionais  que dão  apoio aos músicos que estarão no palco, os empreendedores que vão se mobilizar para prestar o serviço. Em torno daquele evento, então você ativa uma rede de trabalhadores com o investimento na cultura. A gente faz o aporte e com isso fortalecemos a cultura e econômica do Estado“, finalizou Clicia Di Miceli.

 

 


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