Luís Fulano de Tal agora lança ‘O túmulo do soldado desconhecido’
Douglas Lima Editor Luís Carlos de Santana é um pernambucano de Recife, criado em São Paulo e há cinco anos morando no Amapá. Ele é um multiprofessor. Ensina Literatura Brasileira, História da Educação e Leitura e Interpretação de Texto, além de Língua Francesa. Casado com a professora de Literatura Brasileira no campus da Unifap no […]
Douglas Lima
Editor
Luís Carlos de Santana é um pernambucano de Recife, criado em São Paulo e há cinco anos morando no Amapá. Ele é um multiprofessor. Ensina Literatura Brasileira, História da Educação e Leitura e Interpretação de Texto, além de Língua Francesa. Casado com a professora de Literatura Brasileira no campus da Unifap no município de Oiapoque.
O pernambucano também é escritor. Assina suas obras com o pseudônimo Luís Fulano de Tal. Uma forma de paradoxalmente apresentar um negro com todas as suas dificuldades existenciais, mas com a capacidade de ensinar gente de todas as raças, como professor, e também ensinar muito, como intelectual, sobre a história afrodescendente no Brasil.
Luís Fulano de Tal, que já tem no mercado editorial o livro ‘A noite dos cristais’, em breve também com publicação em inglês, acaba de lançar ‘O túmulo do soldado desconhecido’, obra que logo chega nas livrarias e bancas de revista de Macapá e do interior do estado.
O túmulo do soldado desconhecido foi lançado dia 23 de março passado na Câmara Municipal de São Paulo. Agora, Luís Fulano de Tal articula o lançamento do livro em Macapá e no Oiapoque.
O escritor também já tem preparado, à espera de fechamento de contrato com editora, o livro ‘Juqueri, o espinho que cura’, e trabalha na elaboração da quarta obra: ‘Histórias havidas e acontecidas de Ojotalabi, o Adamastor, o coisa, o ladrão de palavras’, ambientado no Brasil Colônia, entre os anos de 1.500 e 1.600.
A qualidade dos escritos de Luís Carlos de Santana ou Luís Fulano de Tal é algo precioso. Uma prova disso é o que escreve o imortal da Academia Brasileira de Letras e professor de literatura brasileira na USP, Alfredo Bosi:
“Tentando lembrar. Em primeiro lugar, fiquei impressionado pelo seu fôlego narrativo e descritivo capaz de reconstituir cenários históricos vários. Feliz também a ideia de conectar os documentos do manicômio com a saga de Canudos, o que dá uma vibração realista (social e psicológica) ao discurso todo. Em relação à construção de personagens, salta à vista que o narrador se concentrou, com melhores efeitos, na figura de Antônio, o que dá ao livro uma consistência psicológica considerável. O mérito maior fica para a intenção de denúncia, que é forte e bem desenvolvida. Espero que estas linhas cheguem finalmente ao seu destino”.
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