Nota 10

Patrícia Bastos lança Voz da Taba em Macapá e Santana

Os shows são uma realização do Instituto Amazônia Criativa, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult)


 

Voz da Taba chega ao Amapá neste verão com a potência de Patrícia Bastos muito bem acompanhada musicalmente, em dois shows, abertos para o público. Sétimo disco da cantora amapaense, a obra completa a trilogia formada por Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016), em parceria com Dante Ozzetti e Du Moreira. Em Santana, o show será dia 13, no Cine Teatro Silvio Romero, e em Macapá, dia 14, no Trapiche Santa Inês. Os shows são uma realização do Instituto Amazônia Criativa, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura (Secult).

 

Patrícia Bastos é uma cantora brasileira, nascida no Amapá, onde iniciou a carreira, e hoje tem o reconhecimento de seu trabalho em nível nacional. Em sua trajetória de mais de 25 anos, Patrícia lançou sete álbuns solos: Pólvora e fogo (2002); Patrícia Bastos in concert (2004); Sobretudo (2007); Eu sou caboca (2009); Zulusa (2013) e Batom Bacaba (2016) e Voz da Taba (2023), além do DVD “Eu sou caboca”, pelo Prêmio Rumos Itau Cultural 2010.

 

Sua voz ecoa a música pautada na pesquisa dos ritmos amazônicos, que destaca compositores, dialetos, vivências e sotaques que, em encontro com uma sonoridade mais urbana do sudeste brasileiro, assinada por Dante Ozzetti – compositor, violonista e produtor musical – culminam em uma música brasileira sofisticada, tecida à mão, pensada em cada acorde, em cada rufar de tambor.

 

As canções do repertório de Patrícia são na maioria de compositores nortistas, que imprimem a linguagem amazônica, especialmente o marabaixo e batuque, fazendo o cruzamento da cultura dos povos originários do Amapá com a dos descendentes de africanos.

 

 

Voz da Taba

O disco tem 12 faixas e a participação de Caetano Veloso, Cristóvão Bastos, parceiro de Chico Buarque, Ná Ozzetti, Fabiana Cozza, Ronaldo Silva, Alzira e Ana Maria Carvalho, além dos cantores da Orquestra Mundana Refugi. As músicas, algumas de caráter afro-indígenas, foram, na sua maioria, compostas especialmente para o álbum e retratam a trajetória vivida por Patrícia Bastos, na sua formação pessoal e de artista.

 

Em Voz da Taba, a influência da Guiana Francesa é evidente, fruto do laboratório musical que levou Patrícia, Joãozinho Gomes, Enrico Di Miceli e Dante Ozzetti até a fronteira da França com o Brasil e Suriname, inspiração da maioria das músicas que compõem o repertório do disco.  As letras refletem a vida de povos tradicionais, como ribeirinhos e quilombolas, e os ritmos, a maioria dançante, remete aos sons do Caribe, Guiana e Brasil, mais precisamente ao Amapá, uma mistura de zouk, soca, marabaixo, cacicó e batuque.

 

Voz da Taba no palco

Os palcos de Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro pela Caixa Cultural, já foram contagiados pela voz de Patrícia e ritmos do repertório. Em seu recanto, Amapá, serão dois dias de shows. Em Macapá, o grupo Senzalas faz a abertura do espetáculo, que será em espaço aberto, no Trapiche do Santa Inês, em frente ao rio Amazonas.  Em Santana o show acontece no recém inaugurado Cine Teatro Silvio Romero, no bairro Nova Brasília.

 

Acompanham Patrícia Bastos nos dois shows, Dante Ozzetti (violão, guitarra, direção musical e arranjos), Helena Cruz (Baixo), Fernando Sagawa (sopros), Hian Moreira (bateria), Nena Silva (percussão), Fabinho Costa (guitarra), Leonardo Matumona (vocais), e Hidras Tuala (vocal).  André Magalhães é o profissional responsável pela sonorização, e Claudia de Bem, cuida da iluminação do espetáculo.

]


Deixe seu comentário


Publicidade