O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural, lança, nesta segunda-feira, dia 5, a Plataforma da Rede Cultura Viva. A ferramenta irá permitir que entidades e coletivos culturais se autodeclarem Pontos de Cultura, sendo reconhecidos como tal pelo governo brasileiro. Para marcar o lançamento, será realizado um dia inteiro de atividades abertas aos interessados.
A plataforma é uma reivindicação histórica do movimento cultural e possibilitará o mapeamento, estímulo e valorização das ações culturais desenvolvidas pela sociedade civil, envolvendo entidades, grupos, coletivos, redes, artistas, produtores e demais expressões da diversidade cultural.
Inspirado em experiências da sociedade civil, como mapeamentos colaborativos e plataformas de crowdfunding, a rede estará alocada em uma plataforma de integração e articulação, um ambiente de rede, de trocas de experiências, serviços, conhecimentos e informações com o objetivo de estimular o intercâmbio, a articulação em rede, a economia solidária e colaborativa. A partir da plataforma, Pontos de Cultura poderão trocar informações, produtos e serviços entre si, ter acesso às políticas de fomento do Ministério da Cultura e de outros órgãos governamentais, manter um site próprio atualizado, acompanhar a execução de seu plano de trabalho e enviar informações sobre atividades desenvolvidas.
A plataforma que possibilitará a autodeclaração será lançada no Memorial Darcy Ribeiro, na Universidade de Brasília (UnB), em Brasília, com a presença de representantes do setor cultural de todo o País, do ministro da Cultura Juca Ferreira, da secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do MinC, Ivana Bentes, de parlamentares e outras autoridades.
Ponto de Cultura pode ser qualquer entidade sem fins lucrativos, grupos ou coletivos, com ou sem constituição jurídica, de natureza ou finalidade cultural, que desenvolvam e articulem atividades culturais em suas comunidades ou em redes. Suas ações atingem os mais diversos segmentos da cultura brasileira e estimulam novos arranjos econômicos. (www.cultura.gov.br).
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