Nota 10

Quadra esportiva do CEU das Artes é transformada em picadeiro

“Todos são nossos convidados para compartilhar este momento de inquietação intelectual, ou quem sabe, emancipação social! Arte pública e Cidadania Cultural são nossas bandeiras! Evoé!”, deixa seu convite à sociedade o também ator e militante cultural Cláudio Silva.



 

A quadra de esportes do CEU das Artes Zona Norte vai virar um picadeiro neste sábado, 16, para o encerramento das oficinas de circo, dança, teatro e música, ministradas ao longo de três meses pelo grupo Ói Nóiz Akí. A programação terá início às 18h.

Com o projeto Descoberta e Formação de Novos Valores, o Ói Nóiz Akí foi ganhador do Edital de Ocupação do primeiro CEU das Artes do Amapá, lançado pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Fundação Nacional de Arte (Funarte). E por intermédio da Prefeitura de Macapá e sua Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), os integrantes do grupo deram início, em fevereiro, às atividades em caráter experimental. Quase 100 crianças e adolescentes tiveram a oportunidade de se descobrir enquanto artistas e cidadãos ou simplesmente ter o primeiro contato com a arte, nas oficinas promovidas para a comunidade.

“Foram momentos de trocas intensas e de aprendizado mútuo. Um misto de cores e sentidos postos à disposição de quem se predispôs a se reinventar enquanto artista, ou se descobrir enquanto cidadão. Assim se deu o primeiro módulo do projeto Ói Nóiz Akí. O circo, a dança, o teatro e a música foram apresentados enquanto necessidades básicas para evolução da sociedade contemporânea, evidenciando a cultura e as artes enquanto vetores de desenvolvimento econômico e, acima de tudo, social. A cultura é vetor de máxima importância na construção da sociedade que almejamos, propondo reflexões acerca dela enquanto direito cidadão”, expressa o presidente do Ói Nóiz Akí, Cláudio Silva.

Segundo ele, os três meses de oficinas foram de cumplicidade total entre os artistas e a comunidade do entorno do CEU das Artes, alguns sem qualquer contato prévio com as linguagens artísticas servidas a eles gratuitamente. “Neste período, acreditamos ter atuado em duas direções: uma que visa a formação de consumidores em potencial para bens, produtos e serviços culturais, e outra que prega a arte enquanto instrumento libertário de corações, corpos e mentes, uma arte que nos ajude a reconstruir o desgaste natural que este plano passa, elevando espiritualmente a seus adeptos”.

Para fechar esse primeiro ciclo de vivências culturais no CEU, o grupo preparou uma programação na qual os alunos de Sandro Brito, instrutor da oficina de circo; Maycon Rigor, instrutor da oficina de dança; Cléverson Baía, instrutor da oficina de música; Sabrina Zahara e Maurício Maciel, instrutores da oficina de teatro, apresentarão por meio de seus “cúmplices-comparsas-alunos”, suas descobertas cheias de estética.


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