Salão de Arte celebra a Amazônia com tela pintada ao vivo para os visitantes da 52ª Expofeira
Obra está sendo executada pelo artista plástico santanense, Raimundo furtado e deve ficar pronta no domingo,8
Com um trabalho inovador, o artista plástico santanense Raimundo Furtado mostra aos visitantes da 52ª Expofeira, no Salão de Artes R.Peixe, a execução, ao vivo, de uma obra que retrata as belezas naturais da Amazônia.
A ideia é expor a essência do trabalho para o público, que pode acompanhar as etapas da pintura em tela. A obra deve ficar pronta até este domingo, 8, quando finaliza a Expofeira do Amapá.
Além deste trabalho, Raimundo também levou duas telas que estão em exibição no Salão de Arte, que mostram o Rio Amazonas e o pôr do sol refletido no luar para apreciação dos apaixonados pela arte amapaense.
A segunda etapa de exposição artística do Salão de Arte iniciou na quarta-feira, 4, com obras de seis artistas locais, que retratam o Amapá, suas belezas e sua gente. Para Raimundo Furtado, o espaço permite uma aproximação com as pessoas, que se encantam com as obras expostas.
O artista conta que exerce muitas profissões e encontra nas pinceladas, nas cores e nos detalhes de cada obra o alívio para a mente.
“Sou enfermeiro, técnico de enfermagem, locutor, apresentador de rádio, então pintar é algo que faço para relaxar. É onde me encontro. Ter essa experiência na Expofeira tem sido gratificante, as pessoas ficam curiosas, querem saber detalhes, param para perguntar. Além disse encontro alguns amigos, é um espaço de socialização da arte”, conta o artista.
Valorização e visibilidade
Além de mostrar o talento dos artistas plásticos, a Expofeira tem proporcionado também a valorização financeira dos trabalhos expostos. O Ivan Amanajás, que trouxe paisagens nortistas e o surrealismo sobre os monumentos que contam histórias para o público, conta que ainda no primeiro dia, ele já havia comercializado três peças da exibição, tendo um faturamento de R$ 1,5 mil em algumas horas de exibição.
“Eu estou achando incrível esse momento, é um espaço com movimento e que valoriza o artista, já fiz reposição de obras que vendi e tenho boas expectativas para a Expofeira”, relata Amanajás.
A exposição permite uma aproximação entre público e obras, muitas vezes desconhecidas. A estudante de 22 anos, Iasmin Aysha Machado, veio pela primeira vez à Expofeira e ficou por muito tempo apreciando a galeria de arte.
“É uma forma de conhecer nossos artistas, geralmente não vemos essas obras expostas, então é uma forma de conhecer as técnicas, os próprios criadores da obra, e analisar um pouco do que eles nos contam”, comenta a estudante.
Salão de Artes R. Peixe
O espaço conta com a exposição de 24 artistas e suas obras de artes visuais, incluindo obras bidimensionais, tridimensionais, artes plásticas, quadros, esculturas, instalações artísticas, entre outras, que são comercializadas durante a programação.
O espaço foi nomeado em homenagem ao artista plástico R. Peixe, que buscou, através de suas obras, valorizar a cidade e o cidadão macapaense. O artista foi o grande idealizador e fundador da escola de artes Cândido Portinari, sendo o primeiro diretor da instituição.
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