Nota 10

Trabalho pedagógico baseado em obra de Osmar Júnior é aprova

 “Cantos, ritmos e sons de instrumentos regionais e folclóricos vão invadir salas, pátios e jardins das escolas do país” (Osmar Júnior)



 

Ramon Palhares
DA REDAÇÃO

O premiadíssimo cantor e compositor amapaense Osmar Júnior contabiliza mais uma grande conquista: o geógrafo e professor Rômulo Vasconcelos teve seu trabalho aprovado para sustentação oral no Encontro de Geografia (I Engeo) da Universidade do Estado do Pará (Ueap), que vai acontecer no período de 23 a 26 deste mês. Até aí, nada ver, mas tem dudo. É que o trabalho pedagógico de Rômulo Vasconcelos, sob o título “Entraves e Avanços do Ensino de Geografia na Amazônia” foi elaborado com base no conjunto de obras do poeta amapaense.

Entrevistado com exclusividade pela reportagem do Diário do Amapá na noite dessa segunda-feira, 15, Rômulo Vasconcelos explicou que o propósito do trabalho é explorar a obra musical e poética de Osmar Jr nas aulas de geografia do Amapá, com desdobramento para a geografia amazônica, como forma de viabilizar o processo de aprendizagem dos alunos do 6º ano da Escola Municipal Amazonas (Emeb), localizada no Município de Santana, no Amapá, com enfoque na geografia regional, e, posteriormente, às demais escolas municipais e estaduais.

Três músicas do compositor tucuju foram selecionadas para ser o ponto de partida na viagem geo-musical-ambiental de Rômulo Vasconcelos: Maracá-Jipióca, Igarapé das Mulheres e Piratuba.

De acordo com Rômulo, a utilização de música no ensino de Geografia ajuda de forma consistente no trabalho dos professores, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e o pensar transformador dos discentes. “Se utilizada de forma adequada, a música como linguagem de ensino ajuda na compreensão e postura crítica dos conteúdos e instiga a criatividade dos estudante”, justificou. A Lei n° 11.769 sancionada em agosto de 2008 torna obrigatória a música na grade curricular do ensino fundamental e médio.

Osmar Júnior comemora: “Cantos, ritmos e sons de instrumentos regionais e folclóricos vão invadir salas, pátios e jardins das escolas do país. É a música exercendo seu papel na formação do cidadão; quem ganha com isso são os estudantes, que terão uma formação mais humanística, com o desenvolvimento de habilidades motoras, de concentração, estimulando-os para trabalhar ainda mais em grupo, de ouvir e respeitar o outro”.


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